quarta-feira, 23 de dezembro de 2009

" Eu joguei no Palmeiras!!!!!"

Antes de tudo um Feliz Natal e Ano Novo a todos que perdem o seu tempo aqui no blog. Que 2010 seja um grande ano (principalmente no aspecto futebolístico...hehehe)!!!!
Segue abaixo uma relação de jogadores que tiveram a honra de vestir a camisa do Palmeiras e dizer aos netos que jogaram no clube. Pena que foi apenas 1 ou 2 vezes antes deles desaparecerem. São jogadores que jogaram entre 1990 e 2004 (data de publicação do Almanaque do Palmeiras). São jogadores tão obscuros que acho que nem o mais fanático palmeirense vai se lembrar:
Adriano- Atacante (1997)- 2J (2V)
Anderson- Lateral Esquedo (2000)- 1J (1E)
Barão- Lateral Direito (2002/2003)- 2j (2V)
Chu- Meia Atacante (2003)- 1J (1V)
Dinho- Volante (2000)- 1J (1V)
Douglas- Zagueiro (2003)- 2J (1V/ 1E)
Fabiano- Atacante (1991)- 1J (1V)
Fábio- Lateral Direito (1994)- 1J (1D)
Fernando - Goleiro (2003)- 1J (1V)
Gilmar- Zagueiro (1999)- 1J (1V)
Guto- Meia (1991)- 1J (1V)
Igor- Goleiro (2003)- 1J (1V)
Itamar- Volante (1992)- 1J (1D)
Jean- Atacante (1998)- 1J (1V)
Juninho Alves- Volante (2002)- 2J (2V)
Júnior- Volante (2001)- 1J (1E)
Léo- Meia (2000)- 2J (1E/1D)- Será que esse é o Léo do Santos? No Almanaque do Palmeiras, o jogador aparece como meia. Alguém sabe se é o mesmo?
Marcelo Congo- Meia (1999)- 1J (1D)
Márcio- Lateral Esquerdo (1998)- 1J (1V)
Moraes- Zagueiro (1994) - 1J (1D)
Nána- Meia (1993)-1J (1V)
Paulinho- Meia (1991)- 2J (1V/1E)
Ricardo Boiadeiro (foto)- (2001/2002)- 2J (1V/1D)- Esse é um dos poucos que lembro. Ele é o perfeito exemplo do que a falta de um assessor de imprensa e do bom senso faz.
Rogério- Atacante (1995)- 1J (1D)
Romeu- Zagueiro (1997)-1J (1V)
Rubem- Atacante (1991)- 2J (1V/1D)
Russo- Zagueiro (1988)- 1J (1E)- Uruguaio, jogou em 1988 e já foi citado no blog. Descrição do jogador no Almanaque do Palmeiras: jogador na época empresariado por Juan Figuer...esse tinha padrinho...hehehe
Sidnei- Meia (1990)- 1J (1D)
Silvinho- Lateral Esquerdo (2004)- 1J (1D)
Thon- Atacante (2001)- 1J (1D)
Tôni-Meia Direita (2003)- 1J (1V)
Torres- Atacante (1994)- 2J (1E/1D)
Tupã- Meia Esquerda (1995)- 1J (1D)
Vinicius- Lateral Direito (2002)- 1J (1V)
Wilton- Goleiro (1991)- 1J (1D)
Zé Eduardo ou Zé Love- Atacante (2004)- 1J (1D)

quarta-feira, 16 de dezembro de 2009

Misericórdia! Quem foram esses pernetas?

Pesquisando jogadores digamos "alternativos" no Almanaque do Palmeiras, me deparo com alguns atacantes que tiveram uma média de gols ridícula até para um lateral-direito reserva. Os caras citados jogaram no clube entre 1988 e 1992 e nunca ouvi falar desses figuras. Alguém se lembra desses caras? E o principal: como eles conseguiram jogar tanto pelo Palmeiras com um desempenho tão patético???
- Márcio (Atacante, 1991/1992): 50 jogos; 3 gols (Exatamente!!!!! O cara é atacante e fez 3 gols em 50 jogos!!!!). Descrição do jogador no Almanaque do Palmeiras: Márcio Siqueira de Souza, também chamado de Marcinho, até que teve chance demais. Porém, não há atacante que resista com apenas 3 gols em 50 partidas disputadas. Média de um gol a cada 16,6 partidas (até o Rodinaldo tem uma média melhor: um gol a cada 12,5 partidas...hehehee).
- Marcelo (Atacante, 1988, 1990/1991): 23 jogos e 1 gol.
- Lima: (Atacante, 1991): 42 jogos e 5 gols. Observação: Pelo almanaque, houve partidas do Palmeiras no campeonato brasileiro de 1991 em que a dupla de ataque era Lima e Marcelo. Média de um gol a cada 8,4 partidas (3 gols dele foram nos amistosos contra a seleção (?!) de Bocaina e o Taquaritinga (2 gols))
- Wagner: (Atacante, 1991): 20 jogos, 3 gols. Observação: os 3 gols dele foram na mesma partida. Botafogo- RP 1 x 4 Palmeiras (quadrangular semi-final do campeonato paulista de 1991).
- Roger (Atacante 1990): 32 jogos, 4 gols. Média de um gol a cada 8 partidas.

Eu achava que sabia um pouco da história do Palmeiras, mas confesso que nunca tinha ouvido falar desses caras.

terça-feira, 8 de dezembro de 2009

Rodinaldo- Atacante: 25 partidas, 2 gols


Com a ajuda do grande Hermes do Chiqueiro Verde (http://chiqueiroverde.blogspot.com/) , foi encontrada uma imagem de mais uma tragédia palestrina: Rodinaldo- atacante que disputou 25 partidas pelo Palmeiras e fez a belíssima marca de 2 gols (?!) entre 1987 e 1988.
O mais bizarro é que os dois gols do Rodinaldo pelo clube ocorreram na mesma partida. Isso mesmo!!! Dos 25 jogos do cara, ele fez gol em uma mísera partida!!!!
A data do milagre ocorreu no dia 25 de maio de 1988. Segundo o Almanaque do Palmeiras, a partida ocorreu em uma quarta-feira e 5.511 torcedores presenciaram a noite mágica de Rodinaldo.
Ficha do Jogo:
PALMEIRAS 4 X 0 FERROVIÁRIA
Campeonato Paulista/ Segundo Turno; quarta-feira, 25/maio de 1988(noite), E: Palestra Itália, J: José de Assis Aragão, Renda: Cz$1.871.000, Público: 5.511
Palmeiras: Zetti, Gérson Caçapa, Márcio, Nenê e Denys, Lino, Delei (Amauri) e Edu Manga, Tato, Célio e Marquinhos (Rodinaldo). T: Ênio Andrade
Gols: Célio 28, Rodinaldo 33, Rodinaldo 44 e Edu Manga 46 do 2. Tempo.
Expulsões: Julimar e Helinho 43 do 2. Tempo

Quatro considerações:
- Que timinho ruim esse de 1988. Era muito novo naquela época, mas me parece que foi um dos piores de toda a história alviverde;
- Esse time da Ferroviária devia ser um catado de bêbados de Araraquara para levar uma goleada desse time;
- Quem acompanhou aquela época, por favor, comente se o Rodinaldo foi essa tragédia toda que estou escrevendo ou apenas um craque em má fase no Palmeiras;
- A melhor coisa que o time fez nesse campeonato foi tirar os bambis da final; a pior foi tirar os bambis e colocar os gambás na final.

Felizmente não vi Rodinaldo jogar; mas estou vendo Armero, Edmilson e cia jogar.

Mudando de assunto, o blog foi tema de uma matéria no blog Lado D dos Esportes (http://dissonancia.com/ladoddosesportes/). Agradeço ao Ricardo pela reportagem e por ter entendido a brincadeira que é este blog. O "De Gioino a Bizu" sempre será tão obscuro e alternativo quanto os jogadores presentes nele, mas é legal saber que umas 16 ou 17 pessoas às vezes perdem o seu tempo aqui.



terça-feira, 1 de dezembro de 2009

A foto de uma lenda!

Parem as máquinas!!!!! Parem as máquinas!!! O leitor Fernando mandou uma foto do mito Carlos Castro com o uniforme de treino do Palmeiras (até mesmo porque acho que ele não fez nenhum jogo pelo clube).
Trata-se de um dos registro raríssimo. O colombiano que ninguém conhecia chegou mudo e saiu calado em 2003. Acho que ele não ficou nem três meses. É uma das lembranças mais obscuras da história alviverde.
Valeu Fernando! Agora estou procurando fotos na internet de outra lenda: Chocolate (alguém se lembra desse jogador que era a esperança do time júnior de 1994 ou 1995 e que nunca vingou no profissional?)
Também procuro fotos do Buião, Bandeira, Rovilson,Misso, Rodinaldo e Edmilson He-man (um loirinho que jogou em 2001 e veio do Sporting de Portugal). Alguém se lembra dessas assombrações???
Obs: o leitor FC encontrou uma versão do "Gioino a Bizu" do Benfica. Trata-se do "Flops do Benfica": http://flopsdobenfica.blogspot.com/
Infelizmente não posso dizer que o site é um plágio, pois eles começaram antes de mim...hehehe. E vejam vocês que o Diego Souza que hoje joga no alviverde aparece lá...
Os nossos "co-irmãos" também poderiam fazer blogs semelhantes. Quais poderiam ser os nomes dos blogs deles?? De Gralak a Baré??? De Rondon a Alencar??? De Henao a Baez???hehehe...

sexta-feira, 27 de novembro de 2009

Jesus esteve conosco!


Antes de tudo, gostaria de agradecer a todos que votaram no I Troféu Bizu de Futebol Arte Abstrata!!!! Valeu mesmo pessoal!!! Provavelmente nunca mais um post terá 14 comentários como teve aquele... mas espero que em 2010 eu não tenha que fazer a segunda edição do Troféu Bizu...hehehe.
Agora uma curiosidade: lendo meu Almanaque do Palmeiras, publicado pela Placar em 2004, na procura de mais algumas tragédias de chuteiras, me deparo com um jogador com o nome de Jesus.
Exatamente... Jesus jogou no Palmeiras entre 1943 e 1945. Segundo o almanaque ele era ponta-direita, jogou 12 partidas pelo alviverde e fez um gol.
A descrição do jogador no almanaque: (...) Ex-jogador do Corinthians, Jesus era do segundo quadro na campanha do título paulista de 1944.
Vejam vocês, Jesus foi abençoado (piadinha infame 1) e trocou de Parque. Pela descrição do almanaque, Jesus não era lá um jogador iluminado (piadinha infame 2) e não fez nenhum milagre (piadinha infame 3) com o manto sagrado verde.
Apesar da passagem meio obscura, o jogador até hoje é lembrado nas arquibancadas do Parque Antártica toda vez que o Marcão, Jumar e Marquinhos pegam na bola.

quinta-feira, 19 de novembro de 2009

Troféu Bizu de Futebol Arte Abstrata




Vote nos indicados ao I Troféu Bizu de Futebol Arte Abstrata.

Categorias:

"Bizu do Ano"
( ) Evandro
( ) Marcão
( ) Mozart
( ) Fabinho Capixaba

"O que é que o baiano tem?"
( ) Marquinhos
( ) Willians
( ) Obina

"E pensar que nesse eu confiava"
( ) Edmilson
( ) Armero
( ) Bruno

"Não tenho culpa. Caí de para-quedas aqui"
( ) Jefferson
( ) Jumar
( ) Jéci

"Chumbo da casa"
( ) Maurício Nascimento
( ) Paulo Miranda
( ) Daniel Lovinho

"Não atrapalhei, mas não ajudei"
( ) Wendell
( ) Robert
( ) Lenny

"Comprometimento? O que é isso?"
( ) Keirisson
( ) Vagner Love
( ) Diego Souza

"Uma partida sensacional e oito horríveis"
( ) Obina
( ) Diego Souza
( ) Cleiton Xavier

"Ah..sei lá, tem vontade, luta, mas é limitado"
( ) Deyvid Sacconi
( ) Ortigoza
( ) Souza

"Troféu Topeira"
( ) Toninho Cecílio
( ) Genaro Marino
( ) Savério Orlandi

"Por que Deus fez isso comigo?"
( ) Marcos
( ) Pierre
( ) Danilo
( ) Beluzzo

"Misericórdia!!!! Alguém tira esse cara daí. Até eu jogo mais que esse traste. O cara tá afundando o time!!!"
( ) Jumar
( ) Jéci
( ) Max
( ) Fabinho Capixaba
( ) Evandro
( ) Marcão
( ) Maurício Nascimento
( ) Jefferson
( ) Mozart
( ) Todas as anteriores
( ) Nenhuma das anteriores

De Edmilson a Marcão


Por tempo indeterminado este humilde blog terá um novo nome: "De Edmilson a Marcão". Afinal de contas eles se esforçaram muito para entrar no Hall da Fama do Blog.
Pqp... q timinho sem vergonha... será que os times da década de 80 não eram melhores??
Outros possíveis nomes para o Blog:
De Maurício Nascimento a Obina (volta Jorge Preá???)
De Armero a Sandro Silva (volta Evandro???)
De Wendell a Ortigoza (volta Gioino??)
De Diego Souza a Vagner Love (volta Carlos Castro??)
De Raiva a Desespero

Obs: Em breve serão revelados com EXCLUSIVIDADE os indicados ao Troféu Bizu 2009!!!

sábado, 7 de novembro de 2009

Top 10- Mercenários

Voltando ao ritmo normal deste blog de retratar as tragédias nacionais de chuteiras, segue a minha lista dos 10 maiores mercenários que por um preço razoável vendiam até a mãe.
1- David (foto): zagueiro, cria de nossas categorias de base. Alguém se recorda dele saindo revoltado e chorando após a eliminação do Palmeiras contra o Ipatinga na copa do Brasil de 2007? Pois é... que ótimo ator!!!
2- Ilsinho: esse eu não sei se é mercenário ou só mal-caráter mesmo.
3- Rogério: volante, não quis renovar conosco e prefiriu ir para o lado negro. No outro parque só falava mal do Palmeiras. Haja ingratidão.
4- Luisão: quando perguntado por que jogador de futebol troca tanto de clube, ele respondeu: "Pelos 15% que o jogador tem direito na transferência". Esse tem amor a camisa...hehehe. Se jogasse no Fluminense acho que seria o único jogador da história do futebol mundial a jogar pelos 4 grandes de São Paulo e os 4 grandes do Rio de Janeiro.
5- Edmundo: é craque, ídolo, gênio, marcou história aqui, etc, etc. Mas precisava entrar na Justiça contra o Palmeiras cobrando direito de imagem???
6- Leandro Amaral: passagem relâmpago pelo clube. Chegou após o rebaixamento, jogou 3 partidas, marcou 2 gols, viu que a barra estava pesada, pediu para sair e foi jogar no Corinthians. Hoje ele "honra" a camisa do Fluminense após ter sido Vasco "desde criancinha".
7- Mancuso: saiu brigado do Palmeiras após discutir com um diretor sobre os bichos pagos por vitória. Não sei se ele estava certo ou errado, mas fica a lembrança.
8- Claudecir: dos cinco anos em que passou no Palmeiras ele ficou machucado 4 anos e meio, mesmo assim fez questão de cobrar direito de imagem na Justiça.
9- Alessandro: lateral-direito que hoje joga nos gambás. Ele chegou a fazer umas 4 ou 5 partidas pelo Palmeiras como parte de uma dívida que o Flamengo tinha conosco. Mas logo partiu para a Ucrânia (ou Rússia) após uma proposta melhor chegar ao seu empresário.
10- Qualquer jogador que jogou no Palmeiras e é empresariado pelo Wagner Ribeiro: já é um mercenário por natureza.

segunda-feira, 2 de novembro de 2009

Acreditemos! 16 de dezembro de 1972.

Campeonato Brasileiro de 1972. Dezembro. Segunda-fase. Quatro grupo com quatro times cada. O melhor de cada grupo passa para as semifinais do campeonato. Os outros 3 são eliminados. Nosso grupo: Palmeiras, São Paulo, Coritiba e América-RJ. Confronto todos contra todos, mas partidas só de ida. Ou seja, apenas 3 rodadas.
Os confrontos: 1. Rodada: São Paulo x Palmeiras, Coritiba x América; 2. Rodada: Palmeiras x América, São Paulo x Coritiba; 3. Rodada: Palmeiras x Coritiba, São Paulo x América.
Primeira rodada: 10 de dezembro de 1972: São Paulo 2x0 Palmeiras (gols de Roberto Dias e Terto)... Porca miséria!!! Tudo dá errado para nós. Eles jogam melhor e merecem a vitória. O sangue esmeraldino sofre nas arquibancadas do Morumbi. A eliminação é praticamente certa. No outro jogo o Coritiba vence o América por 2 a 1.
Segunda rodada: 13 de dezembro de 1972. Palmeiras 3 x 1 América- RJ. Mas o São Paulo vence o Coritiba por 2 x 0. A eliminação quase certa é adiada para a próxima rodada.
Terceira e última rodada: o São Paulo tem 4 pontos (vitória valia 2 pontos) , o Palmeiras e Coritiba apenas 2 e o América com nenhum ponto. Um empate contra o já eliminado América no deserto Maracanã garante a classificação tricolor e a eliminação alviverde.
Terceira e última rodada: Vamos ganhar e depois torcer!!!! 16 de dezembro de 1972. Pacaembu. 46 mil alviverdes. Palmeiras 3x1 Coritiba. Mas ainda tem o jogo do Rio de Janeiro. Não dependepemos somente de nós.
Terceira e última rodada: O eliminado Amériquinha carioca com o atacante Mauro faz 1x0. O milagre acontece!!!! A previsível eliminação do Palmeiras se transforma em classificação para as semifinais contra o Internacional e o consequente título frente o Botafogo.

quinta-feira, 22 de outubro de 2009

Acreditemos!





19 de abril de 1999. O Palmeiras está a dois dias de enfrentar o Vasco em São Januário e sacramentar a sua eliminação da Taça Libertadores. Sim, eliminação! Porque aquele time que começou bem o campeonato (com 2 vitórias sobre o Corinthians e o Cerro Porteño no Paraguai) havia perdido o rumo e passou de fase no sufoco (após as vitórias tivemos na sequência: derrota para o Olímpia no Paraguai, empate com o mesmo Olímpia no Palestra, derrota contra o Corinthians, vitória no sufoco contra o Cerro após estarmos perdendo em casa e um empate contra o Vasco no Palestra já pelas oitavas de final).
Nada dá certo para nós: em casa contra o Olímpia levamos o gol de empate aos 43 do segundo tempo, contra o Corinthians o time não se encontra, contra o enjoado e excelente Vasco (não essa porcaria que é hoje) o Carlos Germano resolve fechar o gol na primeira partida.

19 de abril de 1999. Uma torcedora anônima e fanática (como todos nós) entrega uma imagem de santo expedito para Felipão. Segue abaixo a reportagem do Lance do dia seguinte ao fato:

Um santo presente (título); Ontem, Felipão ganhou de uma torcedora a imagem de Santo Expedito, o salvador de causas desesperadoras."Acho que veio em boa hora", diz o técnico, falando do jogo sobre o Vasco (subtítulo).
A imagem de Santo Expedito estava firme entre as mãos da operadora de raio-X, Eni Fernandes Paulino. A torcedora do Verdão foi ao treino entregá-la para Felipão acreditando que a oferta pode definir o destino do time na Taça Libertadores, contra o Vasco.
- Ele é o santo dos desesperados. Se eu entregá-lo para o Felipão tenho certeza de que vamos ganhar do Vasco- diz Edi, torcendo para que pudesse realizar o desejo.
O encontro aconteceu no final do treino, Felipão abraçou a torcedora, aceitou de bom grado o presente e ainda deu uma camisa para Edi.
- O presente veio em boa hora. É necessário para o jogo contra o Vasco. Com mais essa dádiva, tenho certeza de que voltaremos classificados- diz Felipão todo confiante.
Além de levar o presente, Edi está rezando desde domingo.
- Já fui visitar a Igreja de Santo Expedito e estou rezando sem parar- conta a torcedora.
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Na minha opinião foi a partir daí que começamos a ganhar aquele título. Não sou religioso, místico, esotérico nem nada parecido, mas que tinha uma força fora do comum guiando aquele time, ah isso tinha.
Após a vitória contra o Vasco no Rio, eliminamos o Corinthians jogando (muito) pior as duas partidas, aguentamos a pressão do River na Argentina, vimos um menino chorando contra o Flamengo na Copa do Brasil e o são Zapata (que havia feito 5 ou 6 gols de penalti na competição) pelo Deportivo Cali chuta pra fora aquela bendita bola..
Portanto, nada de desanimar. Acreditemos, façamos promessas e sem esmorecer antes do fim. Tenho certeza que quando precisarmos Santo Expedito estará novamente lá nas arquibancadas duras do Palestra. Afinal todos nós passamos por momentos péssimos, mas como escreveu Fernando Pessoa: "Tudo vale a pena se a alma não é pequena". É assim com a vida. É assim com o Palmeiras.
*Obs: Quem quiser pode clicar na primeira foto para vê-la em tamanho grande/ Reportagem sobre o jogo contra o Vasco: http://www.youtube.com/watch?v=ZxdpPyV0Eaw

sábado, 17 de outubro de 2009

Obscuridades Palmeirenses (parte 2)- Campeonato Brasileiro de 1991








Apenas para completar o post anterior seguem mais 4 figurinhas de obscuridades palmeirenses do álbum do campeonato brasileiro de 1991. Abaixo algumas pílulas sobre os jogadores:
- Odair: lateral-direito, chegou a ser convocado pelo Falcão, técnico da seleção brasileira na época, para a disputa de alguns amistosos (ou da Copa América de 1991, não sei ao certo). Pelas minhas vagas lembranças me parece que ele jogava direitinho, mas não tenho muito subsídio para falar do jogador.
- Edivaldo: meio-campo (acho), teve sua grande fase no São Paulo na década de 80. No Palmeiras não me lembro de nada dele. A curiosidade é que o Edivaldo morreu em um acidente de carro no início de 1993.
- Galeano: Esse todo mundo conhece e ama ou odeia. Pode até ser considerado uma obscuridade palmeirense, mas só coloquei a foto como curiosidade. O Galeano parece ter 13 anos nessa figurinha...hehehe... Posso estar errado, mas ele jogou várias partidas do Palmeiras no campeonato brasileiro de 1991;
- Marques: atacante, memórias quase nulas a respeito dele. Não tenho capacidade de afirmar nada, mas parece que era bem limitado e merece estar no blog.

sexta-feira, 16 de outubro de 2009

Obscuridades palmeirenses- Rubens e Alberis




Fuçando em velharias e recordações da infância eis que encontro minha coleção de figurinhas repetidas dos campeonatos brasileiros de 1989 a 1993 (além das Copas de 90 e 94).
Bons tempos em que a felicidade consistia em acordar em um sábado de manhã e comprar cinco pacotinhos de figurinhas do Campeonato Brasileiro na banca, jogar bola e Master System a tarde e assistir a novela mexicana Carrossel de noite.
Uma das formas que começei a acompanhar o futebol (e claro, o Palmeiras) foi através dos álbuns de figurinha. Não sei se os 8 leitores desse blog também colecionam figurinhas na infância e jogavam bafo, mas era muito gostosa a sensação de tirar ou ganhar aquela figurinha carimbada do craque do time.
No meio de tantas figurinhas encontro duas relíquias para o blog. Os dois "craques" que coloco neste post são jogadores que apareceram no álbum do Campeonato Brasileiro de 1991: Rubens e Alberis. Pqp... nunca ouvi falar desses caras. Alguém se lembra destes trastes? Eles chegaram a jogar pelo alviverde?
Não vou fazer uma seção "Por onde anda" porque se nem sei por onde esses caram andaram naquela época, então imagine agora. Olha, quem conhecer esses caras é fanático mesmo e vai ganhar uma menção honrosa aqui no blog...hehehe

quarta-feira, 14 de outubro de 2009

Da Série: Era tosco, mas era marqueteiro- Magrão

Todos já tiveram uma desilusão na vida, seja com alguém que era considerado amigo, com uma ex-namorada, com um político, com um parente, etc, etc. No que diz respeito ao futebol, a minha maior desilusão foi com esse senhor que era um jogador nota 6, mas que eu considerava nota 9 pela sua entrega no campo e suas declarações de amor ao alviverde.
Obviamente não sou ingênuo de cobrar amor a camisa nos dias atuais. O jogador é profissional e pode jogar onde bem entender. Mas não suporto hipocrisia: Me recordo muito bem quando ele disse que jamais jogaria no time da Marginal sem número por causa da sua identificação com o Palmeiras. O cara sempre aparecia falando da sua identificação com o clube, frequentava a quadra da Mancha e dizia o que o torcedor queria.
Eu achei que era mentira quando um amigo me disse que o Magrão tinha acertado com o Corinthians. Como ele poderia aceitar jogar lá se o clube estava uma porcaria com a tal de MSI e após jurar fidelidade ao alviverde? Enfim, ele aceitou e, em 6 meses com a gambazada o Magrinho conseguiu estragar toda a consideração de muitos palmeirenses com ele, não ganhou nenhum título (como é normal na carreira dele) e levou um baile do Valdívia em um 3x0 verde no Morumbi.
Posso dizer que esse me enganou mesmo. Confesso que para mim ele era um ídolo de times fracos de 2003 e 2004. Porém agora só o Ilsinho consegue me deixar com mais raiva do que ele. Mas isso é outra história...
Jogadores que (ainda) coloco a mão no fogo que nunca irão jogar no Corinthians ou São Paulo: São Marcos, Pierre e Valdívia;
Jogadores que gostava mas que caíram no meu conceito após defenderem o lado negro ou bambi: César Sampaio (Gambás-2001 e Bambis-2003), Júnior (Bambis-2005 a 2008), Paulo Nunes (Gambás-2001), Evair (Bambis-2000)
*Foto extraída do site Gazeta Esportiva.Net

sexta-feira, 9 de outubro de 2009

Futebol de verdade é isso!!!!


Lendo algumas revistas Placar antigas, me deparo com esta foto que fiz questão de scanear para postar no blog.
A foto é de 1990 e pode chocar a muitos nesta época de futebol moderno e de marketing artificial e exagerado.
A reportagem em que aparece essa imagem retrata a preparação dos clubes para o campeonato paulista de 1990. No caso alviverde, a foto mostra o técnico Jair Pereira que havia acabado de chegar ao clube (e não durou nem até o fim do campeonato) passando orientações em uma modestíssima mesa de botão (daquela que até nós tinhámos em casa durante a infância). E pior, a mesa de botão em cima de um banquinho improvisado.
Os jogadores acompanham as instruções em cadeirinhas de praia...hehehe.. e todos com uma camiseta qualquer, bermuda e chinelo.
Da foto só consigo identificar o Dida, Zetti, Careca e Veloso. Fica o desafio para o pessoal tentar identificar os outros jogadores (principalmente os que estão atrás).
A revista com essa foto é de Janeiro de 1990, porém mal sabiam eles (e nós) que dois meses depois a pindaíba ficaria ainda pior com o confisco das poupanças feito pelo Collor. Talvez os botões tiveram que ser vendidos e as instruções passaram a serem feitas com tampinhas de garrafas...hehehe (Pela foto parece até que não tinha botão suficiente nem para completar um time inteiro).
Em tempos atuais de rendas de um milhão de reais no Palestra, assessores de imprensa, empresários exploradores, Pay per view, camisas a R$199,00, economia estável e real forte, até que dá uma certa nostalgia da época do cruzeiro imprestável, da hiper-mega-inflação, das camisas de pano feitas pela avó, dos dirigentes exploradores, dos jogos na Faixa Nobre do Esporte na TV Bandeirantes, dos jogadores meio burros e das rendas para pagar o bicho.
Haja amadorismo!!! Mas isso é futebol de verdade, na sua mais pura essência!!!
*Obs: Quem clicar na foto poderá vê-la com maiores detalhes

quarta-feira, 7 de outubro de 2009

Campeonato Brasileiro 2004- Série de 6 vitórias seguidas

Acredito que o ano de 2004 foi um ano em que merecíamos ter ganho ao menos um título. Não que os times eram esquadrões, muito pelo contrário, os times eram limitados, retraqueiros, mas arrumadinhos. Sempre chegávamos perto, mas perdiámos por detalhes: semifinal contra o Paulista nos penaltis e quartas da Copa do Brasil contra o Santo André com um gol deles nos momentos finais.
Mas o tema desse post é o campeonato brasileiro de 2004 em que conseguimos um resultado até que bom para o time limitado e o presidente que tinhámos : quarto lugar.
Tenho certeza absoluta que se o nosso querido Mumu não tivesse vendido o Vagner Love por quinhentas esfihas aquele título era nosso. Mas pensando no cloro das piscinas, o Mustafá vendeu o nosso principal jogador logo no início do Brasileiro e nossas pretenções diminuíam bastante para o resto do campeonato.
Surpreendentemente (pelo menos para mim), o time após a chegada do Estevam Soares começou a ganhar uma série de partidas (especialmente fora) e chegou a liderar o campeonato na virada do turno. Infelizmente o time era muito irregular e alternava vitórias importante fora de casa com jogos ruins em casa (ex: empates contra Figueirense e Paraná).
No meio do segundo turno o Palmeiras estava em quinto, quarto lugar tentando disputar uma vaga na Libertadores, mas após um empate ruim em casa (contra o Paraná), o time começou a ganhar e realmente pensei que o título era possível.
A série começou com uma vitória contra o Juventude fora por 2x0.
Depois uma vitória sobre o Atlético Paranaense, que era o líder até então, por 3x1 no Palestra.
A trinca veio com um gol do Correia aos 44 do segundo tempo e um triunfo por 2x1 contra o Botafogo.
Uma vitória épica contra o Grêmio por 3x2 completou a quadra alviverde (o jogo foi no interior gaúcho, começamos perdendo por 2xo e viramos para 3x2 com um gol aos 48 do segundo tempo- se fossem os bambis ou os gambás que tivessem ganho ao invés do Palemiras, o jogo virava um documentário).
A quinta vitória foi completa com uma vitória no sufoco contra o Paysandú no Palestra (1x0) e a sexta veio com uma vitória contra o Figueirense em Floripa com um gol solitário do Thiago Gentil (que tomara esteja inspirado contra os bambis hoje no Morumbi... Vamo Coxa!!!!)
Ficamos a quatro pontos do líder Atlético-PR e a 2 do segundo colocado Santos. Quando o título parecia bem possível, duas pancadas contra Guarani e Flamengo no Palestra sacramentaram nosso destino no campeonato. Mas apesar de tudo tenho boas lembranças de um time limitadíssimo, retranqueiro e capaz de vitórias históricas e derrotas vergonhosas.
Campanha do Palmeiras no Campeonato Brasileiro 2004:
Primeiro Turno:
Palmeiras 0x0 Atlético Mineiro
Internacional 1x0 Palmeiras
Palmeiras 2x2 Vitória
gambás 0x4 Palmeiras!!!!!!!!!!!!!!!!!
Palmeiras 3x0 Ponte Preta
Cruzeiro 2x1 Palmeiras
sardinhas 0x4 Palmeiras!!!!!!!!!!!!!!!!
Palmeiras 2x0 Coritiba
Palmeiras 2x2 Vasco
São Caetano 1x1 Palmeiras
Palmeiras 2x1 bambis!!!!!!
Paraná 1x2 Palmeiras
Palmeiras 4x1 Juventude
Atlético Paranaense 0x0 Palmeiras
Botafogo 1x1 Palmeiras
Palmeiras 2x0 Grêmio
Paysandu 1x0 Palmeiras
Palmeiras 0x0 Figueirense
Guarani 1x0 Palmeiras
Flamengo 0x1 Palmeiras
Palmeiras 0x3 Goiás
Criciúma 1x2 Palmeiras
Palmeiras 3x2 Fluminense
Segundo Turno:
Atlético Mineiro 1x2 Palmeiras
Palmeiras 3x1 Internacional
Vitória 2x2 Palmeiras
Palmeiras 0x1 gambás
Ponte Preta 0x0 Palmeiras
Palmeiras 1x3 Cruzeiro
Palmeiras 1x2 sardinhas
Coritiba 0x0 Palmeiras
Vasco 2x5 Palmeiras
Palmeiras 3x1 São Caetano
bambis 2x1 Palmeiras
Palmeiras 1x1 Paraná
Juventude 0x2 Palmeiras
Palmeiras 3x1 Atlético Paranaense
Palmeiras 2x1 Botafogo
Grêmio 2x3 Palmeiras
Palmeiras 1x0 Paysandú
Figueirense 0x1 Palmeiras
Palmeiras 0x2 Guarani
Palmeiras 1x2 Flamengo
Goiás 0x0 Palmeiras
Palmeiras 3x2 Criciúma
Fluminense 1x1 Palmeiras

quinta-feira, 1 de outubro de 2009

Jogos Esquecíveis- Palmeiras 3 x 3 Cruzeiro (Libertadores 2001- Hat Trick de Lopes Tigrão)

Após um longo e tenebroso inverno volto a escrever aos 6 ou 7 leitores do blog...hehehe... Agradeço muito a quem comenta os posts e troca lembranças verdes.
O jogo que relembro nesse post é o primeiro jogo entre Palmeiras e Cruzeiro pelas quartas de final da Libertadores da América de 2001 no Palestra Itália. O post é sobre o jogo, mas também sobre um jogador que despertava amor em alguns momentos e ódio em outros: Lopes .
Antes algumas pílulas:
- 2001 foi o ano do funk. Assim como em outros anos tivemos a explosão do pagode, sertanejo, axé music (?!), lambada e outras pragas, naquele início de ano a moda era um tal de Bonde do Tigrão. Aproveitando essa onda, o Lopes começou a ser chamado de Lopes Tigrão e comemorava seus gols fazendo as coreografias desse grupo. Não sei se foi algum jornalista (talvez do Lance), ou a torcida, ou o próprio Lopes que começou com esse apelido;
- O Palmeiras fazia uma campanha muito ruim no campeonato paulista e impecável na primeira fase da Libertadores. Se não me engano foram cinco vitórias e um empate contra Sport Boys (que usava uniforme rosa e era um time medonho), Cerro Porteño e Universidad do Chile. Para efeito de comparação, o Palmeiras teve 3 vitórias, 1 empate e 2 derrotas na primeira fase da Libertadores de 1999;
- Na partida do Palmeiras contra o Sport Boys no Palestra, um fato bem inusitado aconteceu: uma moça começou a dançar sensualmente na varanda da sua casa enquanto o jogo rolava. O jogo estava uma porcaria e ainda bem que ela apareceu para animar um pouco a noite...hehehe. Detalhe: o jogo foi numa sexta-feira (jogo às sextas é meio estranho);
- Contra o São Caetano nas oitavas de final ganhamos no sufoco. Após perder no Anacleto Campanela por 1x0, o alviverde jogava mal na partida de volta e estava muito nervoso. As melhores chances da partida foram do São Caetano e o gol da vitória só aconteceu aos 37 do segundo tempo após uma jogada linda do Muñoz (que acabara de ser contratado). A classificação foi sacramentada nos penaltis com um erro do Serginho, aquele mesmo que alguns anos mais tarde morreria após um ataque do coração.
Enfim chega o jogo contra o Cruzeiro do Felipão nas quartas de final:
- 2001 também foi o ano do apagão. O ano em que todos nós tivemos que economizar pelo menos 6% de energia. A coisa era séria e o governo tinha proibido partidas noturnas e ordenou que as partidas fossem realizadas a tarde. O Palmeiras sabiamente alugou um gerador para jogar a partida às 19:30. A decisão foi muito acertada, pois a vibração da torcida em um jogo noturno é maior do que em um jogo de dia de semana a tarde (o Vasco, por exemplo, prefiriu jogar contra o Boca Juniors em São Januário a tarde e perdeu por 1x0).
- Vamos ao jogo. Escalação do Palestra original: Marcos, Arce, Leonardo, Alexandre, Felipe, Magrão, Galeano, Alex, Lopes, Juninho, Fábio Júnior (entraram durante a partida: Tuta, Fernando e Muñoz). Escalação do Palestra mineiro: André, Neném, Cris, Luizão, Marcos Vinicius, Sorin, Cleber Monteiro, Jackson, Ricardinho, Geovani e Oséias (entraram durante a partida: Jorge Wagner e Marcelo Ramos);
- Primeiro tempo: Gol do Palmeiras, 1x0- Lopes Tigrão, a coisa começa bem. A anta do Magrão foi expulso aos 38 do primeiro tempo (não me lembro do lance só vi o relato da partida no site da Conmebol). Gol do Cruzeiro, 1x1- Jackson. Gol do Cruzeiro, 1x2- Geovanni.
- Segundo tempo: Gol do Palmeiras, 2x2- Lopes Tigrão. Gol do Cruzeiro, 2x3- Jorge Wagner. Mas aos 44 do segundo tempo, gol do Palmeiras!!!! 3x3!!! Hat Trick do Lopes!!!!
Da partida em si só me lembro dois lances: o golaço do Geovanni do Cruzeiro em uma bomba de fora da área e o terceiro gol do Lopes também de fora da área quando achava que a vaca tinha ido pro brejo. O resto confesso que o tempo tratou de apagar da minha memória.
Com relação ao Lopes, posso dizer que sempre foi um jogador muito talentoso, mas que às vezes era meio displicente e que se perdeu durante a carreira. Provavelmente ele deve ter ganho muito dinheiro e ter construído um bom patrimônio, porém poderia ter sido muito mais do que foi se tivesse a cabeça no lugar.
Em 2000 o Lopes foi pego no doping por cocaína. Se não me engano a suspensão foi de 120 dias e ele voltou a jogar apenas em fevereiro ou março de 2001.
Na minha opinião a Libertadores de 2001 foi o melhor momento dele com a camisa verde. O Lopes foi o artilheiro com 9 gols e fez partidas muito boas, com um destaque especial para essa contra o Cruzeiro.
É até esquisito pensar que por muito pouco (e um árbitro paraguaio) não fomos campeões da Libertadores de 2001 com jogadores que hoje não trazem boas lembranças aos palmeirenses. É só ver que a zaga era formada por Alexandre e Leonardo. Volantes? Tinhámos o Galeano, Magrão, Fernando e Taddei. O ataque tinha Tuta, Fábio Júnior, Muñoz ou Basílio. E o técnico era o Celso (Bu)Roth. E mesmo assim quase levamos o caneco.
De muito bom daquele time tinhámos os laterais Arce e Felipe (ex- Vasco), os meios Alex e Lopes e o sempre são Marcos;
Caramba, já faz 8 anos que a partida ocorreu. Saudades daqueles tempos!!!! (momento nostalgia...hehehe).

segunda-feira, 21 de setembro de 2009

Top 10: Zicas estrangeiras


Lamentavelmente não é só o produto nacional que nos fez passar raiva. Alguns importados também deram as suas caneladas no Palestra. Segue a minha lista das dez maiores zicas estrangeiras que ganharam alguns reais (ou cruzeiros ou cruzados) por aqui e voltaram para a terra natal. Provavelmente estou me esquecendo de alguns...

1. Gioino: O mito!!!! O gênio!!! O matador de bambis!!! Era esforçado e até que fez uns gols...mas como era grosso...pqp!!!
2. Carlos Castro: Vim, vi e voltei. Com nome de galã de novela mexicana, o colombiano chegou em um momento tenebroso no início de 2003. Não me lembro de nenhuma partida dele com a camisa verde. Virou lenda.
3. Lozano (foto): Esse sempre é lembrando aqui no blog...hehehe... Em 1993 após a Colômbia golear a Argentina no Monumental de Nuñez por 5x0, começamos a achar que todos os que nasciam em Barranquilha, Cali ou Bogotá eram craques. A contratação de Rincón em 1994 mostrou que isso poderia ser verdade. A contratação do Lozano em 1995 mostrou que isso era mentira.
4. Florentin: se não me engano era paraguaio e veio do futebol equatoriano (?!) em 2007. Pediu para sair após alguns meses por não aguentar a pressão. Divide com o canhão do Pantanal (Edmilson) e o Cristiano o título de pior contratação daquele ano.
5. Rivarola: era impressão minha ou ele jogava bêbado? Contratado em 1999, fez partidas bisonhas e guardo de recordação dele um gol contra na partida diante do River Plate pela Mercosul.
6. Aragonês: já retratado aqui. Foi a partir da chegada do boliviano que começamos a utilizar a expressão "a década perdida" para os anos 80...hehehe
7. Aguirregaray: entra na relação por não ter feito o gol contra a Ferroviária no campeonato paulista de 1990. Uruguaio, se redimiu um pouco ao errar um penalti pelo Peñarol contra o Palmeiras pela Libertadores de 2000.
8. Diogo: lateral-esquerdo uruguaio da década de 80. Não sei se era bom ou ruim, mas vi umas fotos dele com a camisa do Palmeiras com uns 100 quilos. Por também não ganhar nada fica o registro.
9. Marco Ósio: italiano que chegou no final de 1995. Acho que foi o único europeu que jogou pelo Palmeiras. Toda vez que tentava uma jogada no Parque Antárctica ele devia se lembrar de suas raízas italianas, porque a torcida sempre gritava: "Porca miséria" ou "Mama mia"
10. Gato Fernandez: goleiro contratado em 1994 para substituir o Sérgio que deu alguns calafrios na torcida esmeraldina no ano anterior. Após algumas partidas do paraguaio, até que o Sérgio não era tão ruim...

sábado, 19 de setembro de 2009

O que você está fazendo aqui?



É meio estranho ver o maior ídolo de um clube com a camisa de outro. Além do ídolo atleticano Reinaldo que jogou (ou passou) pelo alviverde em 1985, me lembro do "vascaíno" Roberto Dinamite com a camisa da Portuguesa em 1989 e do "colorado" Falcão com o lado rosa em 1985.

Não vi o Reinaldo jogar, mas pelos relatos ele foi um craque. Infelizmente os joelhos, os bastidores bambis de 1977 e os urubus de 1980 impediram que ele ganhasse ao menos um justo campeonato brasileiro. Acho que ele só ganhou títulos mineiros e cirugias nos joelhos.

Obviamente ele não é uma porcaria como os outros pernetas relatados no blog, porém como não teve muito destaque por aqui fica a "homenagem" ao Reinaldo. Se alguém tiver alguma lembrança do Reinaldo com a camisa verde, por favor, relate no blog.

domingo, 6 de setembro de 2009

Ivan Izzo: um chumbinho da casa



Tenho uma teoria meio estúpida de que o Palmeiras deveria fazer peneiras apenas para goleiros e deixar de lado as outras posições. Afinal como diz Mauro Beting: "O Palmeiras não revela pratas-da-casa, revela chumbos-da-casa." hehehehe
Mas não é sempre que sai um Marcos, um Oberdan, um Veloso, um Zetti (apesar de bambi). Às vezes também revelamos algumas enganações no gol para o futebol. Talvez até não tão ruins, mas sem o "padrão Palmeiras de qualidade para goleiros".
Confesso que não sei se o Ivan Izzo foi um bom goleiro ou não no Palmeiras, mas uma partida dele me marcou negativamente com a camisa do alviverde.
Em 1991, o Palmeiras fazia uma campanha até que boa no campeonato paulista. Na minha lembrança não era um timaço, mas era acertadinho (como era criança na época posso estar enganado).
Pois bem, chegamos a fase semifinal com dois quadrangulares e o melhor de cada grupo classificado para a final. Infelizmente o regulamento foi alterado para permitir que um time da segunda divisão pudesse disputar o título (alguém arrisca um palpite de que clube é esse?)
Na primeira partida do quadrangular o Palmeiras enfrenta esse time da segunda divisão e perde por 4x2 com o Ivan falhando feio no primeiro gol. Foi o suficiente para eu guardar más lembranças dele e talvez estar praticando essa injustiça. Porém criança não perdoa...hehehe
Depois dessa partida nos recuperamos no quadrangular, ganhamos partidas contra Guarani e Botafogo-RP e quase chegamos na final. Tinha muita esperança de que talvez aquele título era nosso. Mas na última partida contra o mesmo time da segunda divisão precisávamos ganhar e empatamos. Tivemos que esperar até 1993 para o que devia ser nosso já em 1991.
Enfim, posso estar me vingando de maneira injusta por causa apenas de um lance que guardei na memória, mas o Ivan não me inspirava confiança (não sei vocês). Fica a pergunta para quem viveu e se lembra melhor daquela época: quem era melhor- Ivan ou Martorelli?
*Foto do time do Palmeiras de 1991 (não sei se é do Brasileiro ou do Paulista daquele ano) retirada do site do Milton Neves

sábado, 29 de agosto de 2009

Em 1999 você gostava dele?

Conforme escrevi no post anterior, até o ano de 2000 eu achava o Mustafá um bom presidente. Um cara que não aparecia muito e defendia os interesses alviverdes nos bastidores. Via até graça naquela figura bonachona com seus 173 quilos. Penso que se ele saísse junto com a Parmalat em 2000, talvez os torcedores teriam uma boa lembrança dele.
Infelizmente foi só a Parmalat sair que ele começou a fazer burradas atrás de burradas e mostrar toda a sua incapacidade. Talvez este blog só exista por causa de muitos caras que ele trouxe.
Em 2001 algumas contratações equivocadas e uma queda vertiginosa no campeonato Brasileiro já mostravam o que nos esperaria no ano seguinte. Entre 2001 a 2004 passamos momentos de ódio que não desejo ao pior dos inimigos (talvez aos bambis...hehehe).
São lembranças tão ruins que nem gosto de recordar. Hoje acho que nove entre dez palmeirenses destestam o Mumu. Mas e em 1999? Qual era a sua opinião a respeito do Mustafá em 1999? Ele nunca enganou vocês ou o cara não parecia tão ruim assim para o alviverde?

quarta-feira, 19 de agosto de 2009

Daniel Martins



Foi a partir da contratação do Daniel Martins em 2001 que começei a desconfiar que o Mustafá era corintiano. Admito que até 2000 achava que ele era um bom presidente, mas a partir de 2001 o Mumu começou a fazer uma série de besteiras até o final do seu mandato quase vitalício.

Não havia nada que justificasse a contratação do Daniel Martins. A não ser a gratidão por ele ter deixado o Euller deitar e rolar na lateral nos dois jogos contra a gambazada na Libertadores de 2000.

Era um cara que até apoiava muito, mas era muito ruim na marcação. Quando vi a notícia da contratação dele achei que era uma brincadeira de muito mau gosto.

Acho que ele entra na lista dos dez nomes de caras que vestiram a camisa verde mais odiados pela Mancha. A persiguição contra ele foi forte e às vezes dava até dó do cara. Não sei como ele não entrou em depressão profunda naquele período.

Apesar de não ser lá um Djalma Santos, pelo menos o cara se esforçava e em 2003 e 2004 fez um feijão com arroz em algumas partidas pelo clube. Muitas vezes ele fazia partidas nota 4, mas às vezes fazia umas partidas nota 6.

Depois que ele saiu do Palmeiras não tive mais notícias dele. Alguém sabe que fim levou o Daniel Martins? Outra dúvida, quem foi o melhor (ou menos pior) na lateral-direita alviverde: Daniel Martins, André Cunha, Baiano ou Fabinho Capixaba?

segunda-feira, 10 de agosto de 2009

Jogos Esquecíveis: Palmeiras 1 x 0 Flamengo (Copa dos Campeões-2000)

Considero este time campeão da Copa dos Campeões o único da história do Palmeiras que ganhou apenas na base da raça, sem a técnica que marca os esquadrões alviverdes campeões.
Daquele time acho que, tirando o goleiro Sérgio e o Taddei (e talvez com boa vontade o Basílio e o Fernando), todos merecem estar aqui nesse blog. Era um time muito fraco!!!! Talvez o mais fraco tecnicamente que já vi jogando com o manto. Mas pelo menos os caras tinham vergonha na cara e garra (diferente, por exemplo, da desgraça que caiu em 2002).
Não sei nem se este pode ser considerado um time, talvez um catado que ganhou um campeonato organizado para o Flamengo vencer.
Após a perda da Libertadores de 2000 a Parmalat vendeu tudo e todos que tinham no Palmeiras. Não deixaram nem um litro de leite na dispensa do clube. Para se adequar a "nova realidade do futebol brasileiro", o estrategista Mustafá começou a contratar jogadores totalmente anônimos e da base. Dos 40 milhões que ele dizia ter no cofre, ele deve ter gasto uns 800 reais para montar esse time.
Um dia era contratada a dupla Paulo Turra e Titi do Caxias, no outro vinha um tal de Juninho do União São João, outro tal de Alberto era contratado, um certo Thiago Mathias subia da base, a promessa Lopes vinha do Volta Redonda, e assim por diante. O técnico??? Murtosa, quebra um galho aí...
O regulamento do campeonato era simples: oito times, jogos eliminatórios em ida e volta e o campeão garantia vaga na Libertadores, jogos no Nordeste e só faltou pôr no regulamento que o Flamengo deveria ser o campeão.
Na primeira fase o catado do Palmeiras enfrentou o catado do Cruzeiro (que já tinha ganho a Copa do Brasil sobre um certo time de modinha e garantido vaga na Libertadores, então para eles o torneio não servia para nada)- Vitória nossa por 3x1 na ida e empate por 1x1 na volta;
Na semifinal os urubus de um lado e nossos 11 guerreiros verdes e perdidos de outro.
Obviamente nas duas partidas no Nordeste, a torcida do Flamengo era imensa maioria no estádio. Os loucos esmeraldinos que acreditavam no Palmeiras ocupavam cerca de 10 a 20% do estádio, mais ou menos como em uma partida de 1974 (zum,zum,zum...)
Jogo de ida: o Palmeiras é uma retranca só e os urubus só atacam. O time resiste até o segundo tempo quando sofre 2 gols e parece entregue. Parecia que seria goleada carioca. Até que no fim do jogo o Taddei limpa um jogador do Fla e acerta um lindo chute de fora da área (no único chute do Palmeiras da partida). Final do jogo: Urubu 2 x 1 Palmeiras.
Jogo de volta (se não me engano em Maceió): aproveitando o embalo da torcida o mengo começa atacando e tudo indica que será como na primeira partida. Mas em um raro contra ataque Taddei sai livre na cara do gol e só dá um toquinho para tirar do Clemer. Gol? Gol! Caramba, será que dá p/ esse time patético eliminar o mengo do Petkovic??
Daí em diante até o final do jogo foi uma pressão forte do Fla em busca do empate. Bola na trave. Sérgião salvando. Palmeiras se virando como dava. Mas aí aparece na partida o novo Luís Pereira: Thiago Mathias!!!! Exagero??Não para quem recorda aquele jogo!!! Nunca tinha ouvido falar dele, mas o cara se impôs de uma tal forma na partida que parecia que a camisa 3 da seleção brasileira na Copa de 2002 seria dele. Ganhou todas as divididas e mesmo com apenas 17 anos não tremeu. Lamentavelmente o Thiago Mathias se mostrou outra enganação na sequência da carreira. Porém naquele dia nem Pelé passaria por ele.
Fim do jogo. Disputa de penaltis. O primeiro feito havia sido feito, faltava o milagre. Dos jogadores verdes que bateram os penaltis me lembro do Neném, Asprila, Agnaldo e Fernando (falta um), todos fizeram. No menguinho todos os 4 primeiros penaltis também foram convertidos até chegar a batida do Reinaldo e aí... deeeeeeffffffeeeeennnnnndddddeeeeeeuuuuuu Sérgio!!!!!!!! O Palmeiras está na final da Copa dos Campeões!!!!!!!!!
Para melhorar aquele sábado inacreditável, o São Paulo era derrotado pelo Xpóti na outra semifinal e também dava adeus ao campeonato. A final que deveria ser Flamengo x São Paulo seria Palmeiras x Xpóti.
Apesar de ser um time muito tosco, eu admiro a vontade e orgulho que os caras tinham em vestir a camisa e ao menos honrar o nome do Palmeiras naquele campeonato. Portanto fica um agradecimento a todos aqueles pernas-de-pau que nos deram aquela alegria improvável, ilógica e sensacional naquele sábado de 2000.
* Foto extraída do site Ponto Verde

quinta-feira, 6 de agosto de 2009

André Cunha: a camisa pesou um pouquinho


Execelente sugestão do Fabrizio de um jogador que, confesso, tinha apagado da memória. Mas com certeza ele merece ser "homenageado" neste blog.
Aposto que no início de 2005 quando a diretoria do Palmeiras anunciou a contratação do André Cunha todos os palmeirenses disseram o seguinte: "Boa diretoria!!!! Finalmente acertaram uma, esse cara joga muito na Ponte Preta!!!!". Ou alguém já achava que ele era uma enganação?
Parecia que naquele ano os nossos problemas na lateral-direita estava resolvido. Triste engano. Ele foi um dos exemplos da "pequena" diferença de peso entre a camisa da Ponte Preta e do Palmeiras.
Uma sequência inicial de péssimo jogos já mostrava que nunca ele seria no alviverde o lateral habilidoso e que atacava muito na Ponte Preta. Se jogar no Palmeiras já é difícil, jogar sem o apoio da torcida é quase um atestado de morte no Palestra.
Em 2005 foi o primeiro ano do Palmeiras sem o nosso idolotrado Mustafá na presidência. Apesar do Della Mônica ser um cupincha do Mumu, ele tentou fazer algumas contratações para mudar a política do ruim, tosco e barato de épocas anteriores.
Infelizmente 2005 foi um ano de tiros n'água: Bruninho (alguém se lembra desse lateral que veio do Marília?), Cristian e Marcel (vindos do Paraná), Marcinho Porpeta, Gamarra, Gioino (o clássico...hehehe), Fabiano (lateral esquerdo), Warley, etc. Na minha opinião o Juninho Paulista e o Washignton Orelha foram as melhorzinhas contratações daquele ano.
2005 não foi lá um grande ano para nós, mas pqp... quem diria que 2006 seria muito pior??? Dá até arrepios de lembrar daquela época! Beluzzo, por favor, fique até o final dos tempos no cargo de presidente do Palmeiras.
Hoje ele joga no futebol da Angola. Pobre povo angolano!! Após uma guerra civil eles ainda tem que ver o futebol do André Cunha?? É muito sofrimento para um povo!!! hehehe...
Valeu Fabrizio pela dica! Infelimente algumas zicas sugeridas eu não encontro a foto dos caras. Exemplos: Buião, Lozano, Daniel Martins, Ricardo Boiadeiro, Rovilson e outras assombrações.
* Foto retirada do site Ponto Verde

segunda-feira, 3 de agosto de 2009

Da série: Notícias que nunca deveriam ter existido

De volta das férias, Palmeiras tenta contratar Adriano Chuva - 03/01/2004
O Palmeiras se reapresentou neste sábado e voltou a descartar contratações de peso para a temporada. Segundo o técnico Jair Picerni, que pediu à diretoria palmeirense dois atacantes e um lateral, o grupo deve receber só jogadores que atuaram na Série B em 2003.
"Não vamos estar no mesmo nível de São Paulo, Santos e Corinthians no Paulista. Mas, com mais dois ou três reforços, a equipe fica boa", afirmou o treinador.
Picerni indicou o nome do atacante Adriano Chuva, do Sport. O técnico havia pedido também Somália, mas o atleta do São Caetano está fora dos planos.
Apesar de o Palmeiras já ter desistido de renovar com Lúcio, o técnico ainda acredita que o lateral ficará no Parque Antarctica.
Neste sábado, foi apresentado o zagueiro Nen, único contratado pelo clube até agora.
Na segunda-feira, voltam ao Palmeiras o meia Lopes, o zagueiro Alexandre, o atacante Anselmo e o volante Flávio, que estavam emprestados a outros time. Nenhum deles, porém, deverá ficar no clube.
Durante a pré-temporada, o Palmeiras fará dois amistosos: contra o Oeste, em Itápolis, no próximo fim de semana, e com o Comercial, daqui a 15 dias.
*Obs: a foto do Adriano Chuva foi retirada do site do EC Bahia em um link de uma notícia de 2005 em que um diretor do clube desmentia a contratação do perneta. Mal sabem eles da sorte que tiveram.
Putz... e pensar que em 2004 tivemos Adriano Chuva, Rafael Marques, Renaldo e Munhoz no ataque... haja desgraça!!! Mais uma do nosso querido presidente Mumu...

Desafio III- Quem é o craque?

Continuando a saga de lembrar as desgraças que passaram pelo Palmeiras, lanço o desafio de alguém tentar reconhecer quem é essa maldição da foto que jogou (horrivelmente) no alviverde.
Quem acertar quem é esse cara pode dizer que acompanha tudo sobre futebol e deve assistir até a jogos do Desafio ao Galo...heheheh

terça-feira, 28 de julho de 2009

Jogos esquecíveis- Ferroviária 0 x 1 Palmeiras (Campeonato Paulista de 1993)


Quem não sabe o que o dia 12 de junho de 1993 significa não pode se considerar palmeirense. O Palmeiras pode ganhar 15 libertadores, 8 mundiais, 46 campeonatos brasileiros, mas para mim nada vai ser mais importante que o simples "paulistinha" de 1993.

Por incrível que pareça, eu considero uma partida contra a Ferroviária como a segunda partida mais importante do Palmeiras naquela campanha históricada campeonato paulista. Para mim, ali foi que tive a certeza que nada nem niguéem tiraria esse título da gente. Explico os motivos:

- O Palmeiras se classificou para um quadrangular semifinal junto com o Guarani, Ferroviária e Rio Branco. O melhor de cada quadrangular se classificaria para a final do campeonato.

- Naquela época os times do interior não eram fortes, ERAM MUITO FORTES. Não eram esses times de empresários de atualmente e a Ferroviária de Araraquara era um dos mais enjoados de vencer, especialmente no Estádio da Fonte Luminosa.

- Início do quadragular: massacre sobre o Rio Branco no Parque (6x1) e uma vitória difícil sobre o Guarani no Brinco de Ouro. Aí chegou a partida contra a Ferroviária em Araraquara.

- Não seria nenhuma tragédia empatar ou até perder contra a Ferroviária, uma derrota não selaria o futuro do Palmeiras como foi contra o Bragantino no Paulista de 1989, mas uma vitória contra a Ferroviária tinha um simbolismo muito forte: Não tinha fantasma do interior daquela vez! Não teria nenhum fantasma! Seríamos campeões quer queiram ou não.

- Porém o jogo foi dificílimo!!!! Acho que aquele foi o último grande time da Ferroviária e o Palmeiras estava muito nervoso (pelo menos na minha lembrança). Era um jogo aberto (e consequentemente perigoso), ambos os times criavam e acredito que quem fizesse o primeiro gol fatalmente ganharia a partida.

- Aos trinta e sete do segundo tempo. Narração de Osmar Santos na TV Manchete: "... bom drible de Edmundo, limpou pela meia direita, ele chega pra área, tenta o Verdão, tenta encobrir o goleiro..........GOLAAAAAÇÇÇÇÇOOOOOO!!!!!!! Edmundo, o Animal!!! Edmundo, o Animal!!!!!GOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOLAAAAAÇÇÇÇÇOO!!!!!

- Por favor entrem nesse link e relembrem esse gol e os melhores momentos da partida com a narração do inesquecível (e palmeirense) Osmar Santos: http://www.youtube.com/watch?v=Imq8b9PvAfY&feature=related (vale muito a pena assistir a esse vídeo)

-Pqp...C... Fim do jogo. Fim do sufoco. Aquele ano era nosso e ponto final!!!!!!!!!!!! (Alguém se lembra desse jogo??? Alguém se lembra das partidas do campeonato paulista na Rede Manchete???)
- Depois de tantos perebas nesse blog, vamos a um gênio (pelo menos naquela época) para descontrair... Então fala Osmar: Edmundo, o animal!!!!!!!!!!!! Edmundo, o animal!!!!!!!!!!!

sábado, 18 de julho de 2009

Da série: Nomes zicados- Marquinhos


Infelizmente não é apenas jogadores com o nome de Índio que não dão certo no Palmeiras, outro nome que parece zicado no clube é o de Marquinhos. Um Marquinhos atualmente pode mudar essa história e deixar boas recordações para nós, mas até o momento o bom baiano está sendo um decepção como os outros dois Marquinhos que tenho lembranças.
Além deste Marquinhos, me recordo de dois outros jogadores com este nome que jogaram no Palmeiras (provavelmente existem outros/ parece que teve um tal de Marquinhos Paranaense em 1988). Teve o Marquinhos meia que veio do Flamengo em 1996 ou 97 e o Marquinhos lateral-esquerdo que veio do Goiás em 2003. Na minha opinião ambos com passagens pífias pelo clube.
Nesse post vou dar um destaque ao Marquinhos que veio do Flamengo em 96. Confesso que nunca vi nada demais neste jogador que até tinha alguma habilidade, porém nada demais. Mas por algum motivo que não sei qual era, a Parmalat era apaixonada por ele. A empresa tentou contratá-lo umas 4 ou 5 vezes antes de conseguir a transação. Achava que era um interesse exagerado por um cara razoável (obs: essa é a minha opinião, talvez o cara arrebentava com a camisa do Flamengo e eu não acompanhava direito). Foi igual a um tal de Dedimar que era uma obcessão da Parmalat e não fez nada por aqui.
No primeiro semestre de 1997 o Marquinhos foi titular em boa parte dos jogos. até deve ter feito algumas boas partidas, mas com seu estilo de não se impôr jamais ele conseguiria agradar a exigente torcida esmeraldina. De bom dele eu guardo um gol feito contra o Coritiba na Copa do Brasil de 97 no Couto Pereira (jogo transmitido pelo SBT, uma pressão danada do Coritiba e um chute forte de fora da área do Marquinhos que nos garantiu uma vitória simples no jogo de ida).
Após a eliminação em um quadrangular vergonhoso no Paulista e na semifinal da Copa do Brasil contra os urubus, o Marquinhos perdeu espaço com a chegada do Felipão (e também do Alex) e foi sendo deixado de lado pelo clube. Não me lembro se o Marquinhos chegou a jogar muito com o Felipão na campanha do vice-campeonato do Campeonato Brasileiro de 1997.
Graças a Deus temos um jogador chamado Marcos que compensa todos os Marquinhos que tivemos!!!!!!

segunda-feira, 13 de julho de 2009

Evair- Um perneta???


Antes que xinguem a minha mãe ou eu de gambá, eu explico o título (sensacionalista) do post!!! Qual seria a lembrança que nós palmeirenses teríamos dele se a anta do Nelsinho Baptista ganhasse a queda de braço com o Evair e os jogadores afastados em 1992? Será que o nome deste blog ao invés de "De Gioino a Bizu" seria "De Gioino a Evair"??? hehehe...
Graças a Deus o Nelsinho foi chutado e o mito Evair continuou no Parque!!!! Mas imagine se o Evair fosse dispensado e nunca mais vestisse o manto verde... sai zica!!!!
Uma pergunta para quem viveu aquela época: o Evair estava jogando mal antes de ser afastado ou era uma birra do Nelsinho que precisava responsabilizar alguns pelos maus resultados? O Evair foi injustiçado ou realmente estava muito mal?
Posso estar errado, mas o Evair ficou um bom tempo afastado e treinando em separado do grupo. Não sei ao certo o tempo, mas me parece que foi ao menos um mês.
Outra coisa que eu li porém não sei se é verdade: a contratação do Evair foi vista com muita desconfiança pelos palmeirenses porque o jogador apresentava um problema na coluna. Isso é verdade? Ele demorou para se firmar no Palmeiras?
Por favor, quem puder tire essa outra dúvida minha. Pelo que me lembro o Evair ficou machucado um bom tempo no (inesquécivel) campeonato Paulista de 1993 e só foi titular mesmo na segunda partida da final contra os gambás. Essa é outra verdade ou minha memória está me traindo?
Bom, mas felizmente o deus Evair será sempre amado e o Nelsinho será sempre xingado pelos alviverdes!!!! E que você volte para a sua casa (verde) Evair!!!!

quinta-feira, 2 de julho de 2009

Campeonatos Esquecíveis: Libertadores-2000 (até as quartas)

Com certeza todos os palmeirenses se lembram dos confrontos contra o Boca e especialmente com os gambás na Libertadores de 2000. Mas antes disso o alviverde teve momentos bem turbulentos e igualmente emocionantes. Abaixo estão as minhas memórias do clube no campeonato. Quem lembrar de outras histórias da Libertadores/2000, fique a vontade para comentar (valeu mesmo ao pessoal que está comentando nos posts!!!!).
- Conforme já comentei, o início de 2000 foi tenso. A Parmalat praticamente diminuiu a zero seus investimentos no Parque, a cada dia um ídolo saía (Evair, Zinho, Cléber, Oséias, Paulo Nunes, etc) e ainda dóia a perda do (verdadeiro) Mundial. Após chegarmos ao céu em junho de 1999, estavámos no inferno em menos de 6 meses.
- A Mancha fazia uma campanha muito forte contra a Parmalat e o Felipão. Não me lembro porque e em que momento exato a Mancha rompeu com o Felipão, até porque ele usava muito bem a torcida quando lhe convia (chegou até a distribuir ingressos gratuitamente). Mas o vaso entre Mancha e Felipão havia quebrado no início daquele ano.
- Algumas contratações do início do ano que me lembro: Índio, Argel, Fernando Henrique, Basílio, Marcelo Ramos. Alguém se lembra de mais algum? Acho que ninguém se empolgou muito com eles e alguns até merecem um post neste blog...hehehe
- O time não era fraco. Tinhámos ainda o São Marcos, Júnior, César Sampaio, Roque Júnior e Alex. Mas o elenco era muito inferior tecnicamente do que o do ano anterior.
- O título do Rio-São Paulo aliviou um pouco as coisas. O time era limitado, mas compensava suas deficiencias com muita garra. Na final uma humilhante vitória contra o multimilionário Vasco de Romário e Edmundo por 4 x 0.
- Mas vamos a Libertadores: os nossos adversários na primeira fase: Juventude, El Nacional (Equador) e The Stongest (Bolívia). Meio baba, mas nos complicamos nas partidas fora de casa.
- The Stongest: sem o seu principal jogador (altitude), os bolivianos foram massacrados em São Paulo. Vitória fácil por 4x0, mas a nossa querida "imprenssinha" deu mais destaque ao São Marcos tomando um café insinuando que o goleiro estava menosprezando os adversários. Na partida de volta, os bolivianos cheios de raiva por esse fato correram como nunca e ganharam por 4x2 e comemoraram um dos gols fingindo tomar café.
- Uma pequena curiosidade: muitas partidas do Verdão na competição foram transmitidas com exclusividade pelo falido canal PSN da ex-gambá Hicks Muse. O canal era um festival de gafes, só deu prejuizo e faliu dois anos depois. Infelizmente, às vezes era a única opção para acompanhar o Palestra na Libertadores.
- El Nacional: a partida no Equador foi durante um dia da semana às duas ou três da tarde. Um horário ridículo para uma partida péssima do Palmeiras. Perdemos por 3x1 em uma exibição tenebrosa. No Palestra vitória fácil por 4x1.
- Juventude: o irmão de leite não ofereceu resistência em São Paulo (vitória nossa por 3x0), mas em Caxias do Sul sofremos um mini-sufoco: empate em 2x2 que nos garantiu um primeiro lugar no grupo sem muitas sobras.
- Oitavas de final: contra os uruguaios do Peñarol não faltou angústia. Na primeira partida no estádio Centenário fizemos uma partida vexatória. Derrota por 2x0, um time sem alma nenhuma e totalmente entregue. Parecia que nossa aventura na Libertadores/2000 não seria longa.
- A partida de volta merece um destaque especial: uma quinta-feira (11/05) no péssimo horário de 19:30 (maldita Conmebol). Estava no estádio com amigos acreditando na mística da camisa independente de quem a vestia. De repente no meio do primeiro tempo, Neném (isso mesmo!!! aquele lateral direito que tanto odiávamos!!!) acerta uma falta no ângulo!!!! Pqp!!!! 1x0!!! Vamos que dá Palestra!!!!
- Marcelo Ramos faz 2x0 ainda no primeiro tempo!!! Marcelo Ramos faz 3x0 no segundo tempo!!! Que beleza!!!!Estamos classificados!!! Estavámos...em uma bobeada da zaga, o Peñarol faz o gol que leva o jogo para os penaltis. (Euller ainda perde um penalti logo após o gol dos uruguaios).
- Lá vamos nós para mais uma disputa de penaltis...e mais uma vez um santo garante a nossa classificação. Dois detalhes: o Euller errou novamente o penalti e o Aguirregaray fez mais por nós com a camisa do Peñarol do que com a camisa do Palmeiras em 1991 e errou um dos penaltis. Vitória nos penaltis por 3x1. Reportagem sobre o jogo (vídeo do Mavalem): http://www.youtube.com/watch?v=Mtjgbfd3ssA
- Quartas de final: mexicanos do Atlas. Um time que nunca havia ouvido falar. As duas vitórias nos confrontos (2x0 e 3x2) podem dar a impressão de classificação fácil. Engano total!!
- No México. Primeiro tempo: Palmeiras 1x0 (passe de Alex, gol de Pena), penalti para o Atlas defendido por Marcos. Segundo tempo: pressão total do Atlas (bola na trave, penalti não marcado, São Marcos) e Palmeiras 2x0 (passe de Junior, gol de Euller). A sorte está conosco!!! Reportagem do jogo (by Mavalem): http://www.youtube.com/watch?v=SRW7-DP1y0s&feature=related
- Em São Paulo. O time mexicano dominou o primeiro tempo!!! O Palmeiras não se encontrava e a sorte (e São Marcos e Alex) nos salvava. Final do primeiro tempo: Palmeiras 1x0 (placar muito injusto). Segundo tempo: Atlas empata. Palmeiras na frente de novo. Atlas empata novamente e tenta pressionar. Taddei marca de cabeça no fim do jogo. Fim do sufoco. Vem gambá!!!! Reportagem do jogo (outra do Mavalem): http://www.youtube.com/watch?v=fHMvFPHrHzs&feature=related
- Obs: O Ferrugem jogou a partida de volta contra o Atlas? Nas minhas memórias ele tinha entrado no início do jogo após contusão do César Sampaio e tinha ido muito bem. Mas no site da Conmebol ele não consta na escalação do alviverde. Será que me enganei?
- Enfim, a partir daí acho que todo mundo se lembra da continuação do Palmeiras na Libertadores....(José Silvério):Toma distância Marcelinho para a cobrança...Ele bate muito bem...Foi pra bola... Bateu...........................

domingo, 28 de junho de 2009

Índio: Palmeiras não quer apito

Se tem um nome de jogador que definitivamente não dá certo no Palmeiras esse nome é Índio. Nada contra os nossos queridos Ianomamins, Tupis, etc, mas que nome zicado para o nosso alviverde!!! Os 3 Índios que passaram pelo clube deixaram más lembranças para nós. Segue a passagem deles com a camisa verde:
- Índio/1995: Contratado junto ao Santos ele deveria ser a solução verde para a lateral-direita após 2 anos com o Claúdio. Se não me engano ele era o destaque de times patéticos do Santos. Porém ele não rendeu o esperado no Palmeiras e durou menos de um ano. Em 1995 o Palmeiras e a Parmalat erraram feio em algumas contratações: o Índio, Lozano (colombiano), Valdir Esponiza, Mancuso (erro ou acerto???). Só me lembro do Cafu e do Muller que deram certo no ano seguinte.
- Índio/2000: Contratado junto ao Juventude ele chegou em momento muito turbulento do clube. Após a perda do Mundial e da Mercosul, houve uma debandada geral que nos causava desespero. A cada dia um jogador saia: um dia era o Paulo Nunes que dava adeus, depois saia o Zinho, o Evair pulava o muro, o Oséias foi para o Cruzeiro com o Cléber, o Júnior Baiano se mandava para o Rio, etc, etc. E no lugar destes chegavam jogadores pouco conhecidos como Basílio, Fernando Henrique e... Índio. Porca Miséria!!!!! Acho que as vendas da Parmalat desabaram naquele Janeiro de 2000. O pobre Índio era limitado tecnicamente, mas o momento também ajudou para encurtar a vida dele no Parque. Por falar nisso, acho que nenhum jogador que foi contratado do Juventude deu certo no Palmeiras. Do nosso irmão de leite só vinha traste.
- Indío/2003: Outro que chegou em um momento trágico. Após aquele maldito ano de 2002, as contratações no início de 2003 eram tenebrosas: Gustavo (zagueiro ex-Atlético/PR), Tony (alguém se lembra deste???), Carlos Castro (ele chegou a jogar???), Everaldo (lateral), Dênis e... Índio. Este é o mesmo jogador que até hoje joga bem no Internacional e ganhou muitos títulos por lá. Mas por aqui só me lembro que ele saiu após a eliminição do Campeonato Paulista contra os gambás e uma baixaria com um diretor do Palmeiras que não me lembro o nome. O tal diretor disse que o Índio fazia uns rituais macabros no vestiário alviverde e tinha encontrado o jogador com a boca espumando. Não me lembro bem da história, mas o caso era uma baixaria só.
Por essas e por outras o Palmeiras não comemora o dia 19 de abril e nenhum dia é dia de índio no Palestra Itália...hehehehe

domingo, 21 de junho de 2009

Careca Bianchesi: Mais do que apenas uma troca


1991 foi o ano em que comecei a acompanhar pra valer o Palmeiras. Antes disso tenho apenas algumas lembranças da Copa de 90 e do álbum de figurinhas da Copa União de 1987 com as suas figurinhas carimbadas...
Por isso mesmo o meu primeiro ídolo do Palmeiras foi o Careca Bianchesi. Admito que não sei se ele era craque, bom jogador ou perneta no Palmeiras, mas naquele ano de 1991 era ele que fazia o maior parte dos gols alviverdes (pelo menos na minha memória)... Chegou até a ser convocado para a seleção brasileira daquele ano que disputaria a Copa América (se não me engano o Odair também foi convocado)
Pesquisando no Google vi que ele foi revelado no Marília e passou por Novorizontino e Guarani antes de chegar ao Palmeiras em 89. Acho que 91 foi o melhor ano dele com a camisa do alviverde, mas não posso afimar isso... Por favor, quem lembrar comente a passagem do Careca no Palmeiras.
Um fato me lembro bem: em um almoço de 1991 assistindo a Gazeta Esportiva (ao meio-dia?!) e a apresentadora Wania Westhpal que eu achava linda anunciou a troca do meu grande ídolo Careca Bianchesi por um tal de Evair da Atalanta da Itália... Devo ter pensado: "Caraca, quem foi a anta que fez essa troca maldita? Trocar o meu grande ídolo por esse cara que nunca ouvi falar."
Obviamente o tempo passou e provou que a anta era eu. O Evair entrou para a galeria de mitos do clube e o Careca eu nunca mais tive notícias. E me parece que o Atalanta pagou uma grana para nós e colocou o Evair de contra-peso na troca...Grazie!!!!
Acho até que é uma injustiça que os palmeirenses só se lembrem dele pela troca com o Evair. O Careca não ganhou nenhum título pelo clube, mas acho que ele não era nenhum Bizu. Até por isso fica a lembrança ao meu primeiro ídolo no futebol.

sábado, 13 de junho de 2009

Mancuso: A arte da guerra


O Fabrício fez um post tão completo sobre a passagem do Mancuso no Palmeiras que acho muito justo que o comentário tenha um destaque maior. Afinal quem se lembra do Benazzi com a camisa verde prova que é palmeirense mesmo...hehehe
Particularmente eu gostava do Mancuso, mas aquele ano de 1995 é para se apagar da memória... talvez se tivesse ganho um título ele fosse melhor lembrado pelos palestrinos.
Segue abaixo o comentário do grande Fabrício sobre o Mancuso:
Mancuso havia sido pedido por Luxemburgo para temporada de 94, para fazer dupla com o Sampaio, mas o Boca só fez negócio no início de 95.
O Palmeiras havia acabado de perder o próprio Sampaio, Evair, Zinho, todos para o Yokohama Flugells do Japão, e o Luxa para o Flamengo(que faria 100 anos).Trouxe o Mancuso, Válber, Muller, Nilson e o técnico Valdir Espinosa(que havia sido Campeão da Libertadores, sonho alviverde, com o Grêmio em 81) para tentar substituí-los. Mancuso foi de longe o que teve melhor desempenho logo na chegada, mas comparar o qualquer time do Palmeiras com o de 94 era muitíssimo injusto.
Chegou demonstrando raça, liderança, bom passe e chute. É fato que batia bastante pra média brasileira dos anos 90(foi até eleito como o jogador mais violento do Brasil qdo jogava no Flamengo). Não lembro se foi na Libertadores ou no Paulista que Mancuso foi inscrito com a camisa 10 do time.
Jogos que tenho claro na memória em que Mancuso jogou muito bem, foram uma vitória no Paulista sobre o SCCP por 3x0 com 3 gols do atacante prata-da-casa Magrão; a primeira final do Paulista novamente contra o SCCP, 1x1, em que o Roberto Carlos perdeu um pênalti; o jogo do quase, em que batemos o Grêmio por 5x1 mas fomos eliminados da Libertadores, com direito a gol de Mancuso(que ainda chutou uma bola raspando o travessão aos 40 do 2º tempo), e a fatídica finalíssima do Paulista-95 onde o Muller quis ser goleiro numa falta do Marcelinho Carioca.
Mancuso acabou saindo com o fim do BR-95, onde fomos eliminados da disputa semifinal pelo Santos(0x1 no Pacaembu), já com Luxemburgo no banco e montando o timaço de 96. Como fiquei chateado na época fui atrás de maiores informações do motivo de sua saída: descobri que Mancuso era um líder forte da equipe, que reivindicava diversas coisas da diretoria para os jogadores, etc.. Era um bom jogador, que como "líder sindical" incomodava a direção da equipe. Não lembro se foi vendido ou trocado com alguém do Flamengo... se foi troca deve ter sido pelo zagueiro Cláudio(que jogou em 96 vindo do Flamengo) e ainda uma grana que o Palmeiras deve ter recebido. Lembro que após sua transferência a Placar publicou um pôster dele como "Gringo Redentor", que teria ido ao Flamengo colocar vergonha na cara dos jogadores que decepcionaram o clube em seu Centenário com o ataque dos sonhos.
Hoje o Mancuso é auxiliar do Maradona na seleção argentina e vai muito bem obrigado.