quinta-feira, 22 de outubro de 2009

Acreditemos!





19 de abril de 1999. O Palmeiras está a dois dias de enfrentar o Vasco em São Januário e sacramentar a sua eliminação da Taça Libertadores. Sim, eliminação! Porque aquele time que começou bem o campeonato (com 2 vitórias sobre o Corinthians e o Cerro Porteño no Paraguai) havia perdido o rumo e passou de fase no sufoco (após as vitórias tivemos na sequência: derrota para o Olímpia no Paraguai, empate com o mesmo Olímpia no Palestra, derrota contra o Corinthians, vitória no sufoco contra o Cerro após estarmos perdendo em casa e um empate contra o Vasco no Palestra já pelas oitavas de final).
Nada dá certo para nós: em casa contra o Olímpia levamos o gol de empate aos 43 do segundo tempo, contra o Corinthians o time não se encontra, contra o enjoado e excelente Vasco (não essa porcaria que é hoje) o Carlos Germano resolve fechar o gol na primeira partida.

19 de abril de 1999. Uma torcedora anônima e fanática (como todos nós) entrega uma imagem de santo expedito para Felipão. Segue abaixo a reportagem do Lance do dia seguinte ao fato:

Um santo presente (título); Ontem, Felipão ganhou de uma torcedora a imagem de Santo Expedito, o salvador de causas desesperadoras."Acho que veio em boa hora", diz o técnico, falando do jogo sobre o Vasco (subtítulo).
A imagem de Santo Expedito estava firme entre as mãos da operadora de raio-X, Eni Fernandes Paulino. A torcedora do Verdão foi ao treino entregá-la para Felipão acreditando que a oferta pode definir o destino do time na Taça Libertadores, contra o Vasco.
- Ele é o santo dos desesperados. Se eu entregá-lo para o Felipão tenho certeza de que vamos ganhar do Vasco- diz Edi, torcendo para que pudesse realizar o desejo.
O encontro aconteceu no final do treino, Felipão abraçou a torcedora, aceitou de bom grado o presente e ainda deu uma camisa para Edi.
- O presente veio em boa hora. É necessário para o jogo contra o Vasco. Com mais essa dádiva, tenho certeza de que voltaremos classificados- diz Felipão todo confiante.
Além de levar o presente, Edi está rezando desde domingo.
- Já fui visitar a Igreja de Santo Expedito e estou rezando sem parar- conta a torcedora.
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Na minha opinião foi a partir daí que começamos a ganhar aquele título. Não sou religioso, místico, esotérico nem nada parecido, mas que tinha uma força fora do comum guiando aquele time, ah isso tinha.
Após a vitória contra o Vasco no Rio, eliminamos o Corinthians jogando (muito) pior as duas partidas, aguentamos a pressão do River na Argentina, vimos um menino chorando contra o Flamengo na Copa do Brasil e o são Zapata (que havia feito 5 ou 6 gols de penalti na competição) pelo Deportivo Cali chuta pra fora aquela bendita bola..
Portanto, nada de desanimar. Acreditemos, façamos promessas e sem esmorecer antes do fim. Tenho certeza que quando precisarmos Santo Expedito estará novamente lá nas arquibancadas duras do Palestra. Afinal todos nós passamos por momentos péssimos, mas como escreveu Fernando Pessoa: "Tudo vale a pena se a alma não é pequena". É assim com a vida. É assim com o Palmeiras.
*Obs: Quem quiser pode clicar na primeira foto para vê-la em tamanho grande/ Reportagem sobre o jogo contra o Vasco: http://www.youtube.com/watch?v=ZxdpPyV0Eaw

sábado, 17 de outubro de 2009

Obscuridades Palmeirenses (parte 2)- Campeonato Brasileiro de 1991








Apenas para completar o post anterior seguem mais 4 figurinhas de obscuridades palmeirenses do álbum do campeonato brasileiro de 1991. Abaixo algumas pílulas sobre os jogadores:
- Odair: lateral-direito, chegou a ser convocado pelo Falcão, técnico da seleção brasileira na época, para a disputa de alguns amistosos (ou da Copa América de 1991, não sei ao certo). Pelas minhas vagas lembranças me parece que ele jogava direitinho, mas não tenho muito subsídio para falar do jogador.
- Edivaldo: meio-campo (acho), teve sua grande fase no São Paulo na década de 80. No Palmeiras não me lembro de nada dele. A curiosidade é que o Edivaldo morreu em um acidente de carro no início de 1993.
- Galeano: Esse todo mundo conhece e ama ou odeia. Pode até ser considerado uma obscuridade palmeirense, mas só coloquei a foto como curiosidade. O Galeano parece ter 13 anos nessa figurinha...hehehe... Posso estar errado, mas ele jogou várias partidas do Palmeiras no campeonato brasileiro de 1991;
- Marques: atacante, memórias quase nulas a respeito dele. Não tenho capacidade de afirmar nada, mas parece que era bem limitado e merece estar no blog.

sexta-feira, 16 de outubro de 2009

Obscuridades palmeirenses- Rubens e Alberis




Fuçando em velharias e recordações da infância eis que encontro minha coleção de figurinhas repetidas dos campeonatos brasileiros de 1989 a 1993 (além das Copas de 90 e 94).
Bons tempos em que a felicidade consistia em acordar em um sábado de manhã e comprar cinco pacotinhos de figurinhas do Campeonato Brasileiro na banca, jogar bola e Master System a tarde e assistir a novela mexicana Carrossel de noite.
Uma das formas que começei a acompanhar o futebol (e claro, o Palmeiras) foi através dos álbuns de figurinha. Não sei se os 8 leitores desse blog também colecionam figurinhas na infância e jogavam bafo, mas era muito gostosa a sensação de tirar ou ganhar aquela figurinha carimbada do craque do time.
No meio de tantas figurinhas encontro duas relíquias para o blog. Os dois "craques" que coloco neste post são jogadores que apareceram no álbum do Campeonato Brasileiro de 1991: Rubens e Alberis. Pqp... nunca ouvi falar desses caras. Alguém se lembra destes trastes? Eles chegaram a jogar pelo alviverde?
Não vou fazer uma seção "Por onde anda" porque se nem sei por onde esses caram andaram naquela época, então imagine agora. Olha, quem conhecer esses caras é fanático mesmo e vai ganhar uma menção honrosa aqui no blog...hehehe

quarta-feira, 14 de outubro de 2009

Da Série: Era tosco, mas era marqueteiro- Magrão

Todos já tiveram uma desilusão na vida, seja com alguém que era considerado amigo, com uma ex-namorada, com um político, com um parente, etc, etc. No que diz respeito ao futebol, a minha maior desilusão foi com esse senhor que era um jogador nota 6, mas que eu considerava nota 9 pela sua entrega no campo e suas declarações de amor ao alviverde.
Obviamente não sou ingênuo de cobrar amor a camisa nos dias atuais. O jogador é profissional e pode jogar onde bem entender. Mas não suporto hipocrisia: Me recordo muito bem quando ele disse que jamais jogaria no time da Marginal sem número por causa da sua identificação com o Palmeiras. O cara sempre aparecia falando da sua identificação com o clube, frequentava a quadra da Mancha e dizia o que o torcedor queria.
Eu achei que era mentira quando um amigo me disse que o Magrão tinha acertado com o Corinthians. Como ele poderia aceitar jogar lá se o clube estava uma porcaria com a tal de MSI e após jurar fidelidade ao alviverde? Enfim, ele aceitou e, em 6 meses com a gambazada o Magrinho conseguiu estragar toda a consideração de muitos palmeirenses com ele, não ganhou nenhum título (como é normal na carreira dele) e levou um baile do Valdívia em um 3x0 verde no Morumbi.
Posso dizer que esse me enganou mesmo. Confesso que para mim ele era um ídolo de times fracos de 2003 e 2004. Porém agora só o Ilsinho consegue me deixar com mais raiva do que ele. Mas isso é outra história...
Jogadores que (ainda) coloco a mão no fogo que nunca irão jogar no Corinthians ou São Paulo: São Marcos, Pierre e Valdívia;
Jogadores que gostava mas que caíram no meu conceito após defenderem o lado negro ou bambi: César Sampaio (Gambás-2001 e Bambis-2003), Júnior (Bambis-2005 a 2008), Paulo Nunes (Gambás-2001), Evair (Bambis-2000)
*Foto extraída do site Gazeta Esportiva.Net

sexta-feira, 9 de outubro de 2009

Futebol de verdade é isso!!!!


Lendo algumas revistas Placar antigas, me deparo com esta foto que fiz questão de scanear para postar no blog.
A foto é de 1990 e pode chocar a muitos nesta época de futebol moderno e de marketing artificial e exagerado.
A reportagem em que aparece essa imagem retrata a preparação dos clubes para o campeonato paulista de 1990. No caso alviverde, a foto mostra o técnico Jair Pereira que havia acabado de chegar ao clube (e não durou nem até o fim do campeonato) passando orientações em uma modestíssima mesa de botão (daquela que até nós tinhámos em casa durante a infância). E pior, a mesa de botão em cima de um banquinho improvisado.
Os jogadores acompanham as instruções em cadeirinhas de praia...hehehe.. e todos com uma camiseta qualquer, bermuda e chinelo.
Da foto só consigo identificar o Dida, Zetti, Careca e Veloso. Fica o desafio para o pessoal tentar identificar os outros jogadores (principalmente os que estão atrás).
A revista com essa foto é de Janeiro de 1990, porém mal sabiam eles (e nós) que dois meses depois a pindaíba ficaria ainda pior com o confisco das poupanças feito pelo Collor. Talvez os botões tiveram que ser vendidos e as instruções passaram a serem feitas com tampinhas de garrafas...hehehe (Pela foto parece até que não tinha botão suficiente nem para completar um time inteiro).
Em tempos atuais de rendas de um milhão de reais no Palestra, assessores de imprensa, empresários exploradores, Pay per view, camisas a R$199,00, economia estável e real forte, até que dá uma certa nostalgia da época do cruzeiro imprestável, da hiper-mega-inflação, das camisas de pano feitas pela avó, dos dirigentes exploradores, dos jogos na Faixa Nobre do Esporte na TV Bandeirantes, dos jogadores meio burros e das rendas para pagar o bicho.
Haja amadorismo!!! Mas isso é futebol de verdade, na sua mais pura essência!!!
*Obs: Quem clicar na foto poderá vê-la com maiores detalhes

quarta-feira, 7 de outubro de 2009

Campeonato Brasileiro 2004- Série de 6 vitórias seguidas

Acredito que o ano de 2004 foi um ano em que merecíamos ter ganho ao menos um título. Não que os times eram esquadrões, muito pelo contrário, os times eram limitados, retraqueiros, mas arrumadinhos. Sempre chegávamos perto, mas perdiámos por detalhes: semifinal contra o Paulista nos penaltis e quartas da Copa do Brasil contra o Santo André com um gol deles nos momentos finais.
Mas o tema desse post é o campeonato brasileiro de 2004 em que conseguimos um resultado até que bom para o time limitado e o presidente que tinhámos : quarto lugar.
Tenho certeza absoluta que se o nosso querido Mumu não tivesse vendido o Vagner Love por quinhentas esfihas aquele título era nosso. Mas pensando no cloro das piscinas, o Mustafá vendeu o nosso principal jogador logo no início do Brasileiro e nossas pretenções diminuíam bastante para o resto do campeonato.
Surpreendentemente (pelo menos para mim), o time após a chegada do Estevam Soares começou a ganhar uma série de partidas (especialmente fora) e chegou a liderar o campeonato na virada do turno. Infelizmente o time era muito irregular e alternava vitórias importante fora de casa com jogos ruins em casa (ex: empates contra Figueirense e Paraná).
No meio do segundo turno o Palmeiras estava em quinto, quarto lugar tentando disputar uma vaga na Libertadores, mas após um empate ruim em casa (contra o Paraná), o time começou a ganhar e realmente pensei que o título era possível.
A série começou com uma vitória contra o Juventude fora por 2x0.
Depois uma vitória sobre o Atlético Paranaense, que era o líder até então, por 3x1 no Palestra.
A trinca veio com um gol do Correia aos 44 do segundo tempo e um triunfo por 2x1 contra o Botafogo.
Uma vitória épica contra o Grêmio por 3x2 completou a quadra alviverde (o jogo foi no interior gaúcho, começamos perdendo por 2xo e viramos para 3x2 com um gol aos 48 do segundo tempo- se fossem os bambis ou os gambás que tivessem ganho ao invés do Palemiras, o jogo virava um documentário).
A quinta vitória foi completa com uma vitória no sufoco contra o Paysandú no Palestra (1x0) e a sexta veio com uma vitória contra o Figueirense em Floripa com um gol solitário do Thiago Gentil (que tomara esteja inspirado contra os bambis hoje no Morumbi... Vamo Coxa!!!!)
Ficamos a quatro pontos do líder Atlético-PR e a 2 do segundo colocado Santos. Quando o título parecia bem possível, duas pancadas contra Guarani e Flamengo no Palestra sacramentaram nosso destino no campeonato. Mas apesar de tudo tenho boas lembranças de um time limitadíssimo, retranqueiro e capaz de vitórias históricas e derrotas vergonhosas.
Campanha do Palmeiras no Campeonato Brasileiro 2004:
Primeiro Turno:
Palmeiras 0x0 Atlético Mineiro
Internacional 1x0 Palmeiras
Palmeiras 2x2 Vitória
gambás 0x4 Palmeiras!!!!!!!!!!!!!!!!!
Palmeiras 3x0 Ponte Preta
Cruzeiro 2x1 Palmeiras
sardinhas 0x4 Palmeiras!!!!!!!!!!!!!!!!
Palmeiras 2x0 Coritiba
Palmeiras 2x2 Vasco
São Caetano 1x1 Palmeiras
Palmeiras 2x1 bambis!!!!!!
Paraná 1x2 Palmeiras
Palmeiras 4x1 Juventude
Atlético Paranaense 0x0 Palmeiras
Botafogo 1x1 Palmeiras
Palmeiras 2x0 Grêmio
Paysandu 1x0 Palmeiras
Palmeiras 0x0 Figueirense
Guarani 1x0 Palmeiras
Flamengo 0x1 Palmeiras
Palmeiras 0x3 Goiás
Criciúma 1x2 Palmeiras
Palmeiras 3x2 Fluminense
Segundo Turno:
Atlético Mineiro 1x2 Palmeiras
Palmeiras 3x1 Internacional
Vitória 2x2 Palmeiras
Palmeiras 0x1 gambás
Ponte Preta 0x0 Palmeiras
Palmeiras 1x3 Cruzeiro
Palmeiras 1x2 sardinhas
Coritiba 0x0 Palmeiras
Vasco 2x5 Palmeiras
Palmeiras 3x1 São Caetano
bambis 2x1 Palmeiras
Palmeiras 1x1 Paraná
Juventude 0x2 Palmeiras
Palmeiras 3x1 Atlético Paranaense
Palmeiras 2x1 Botafogo
Grêmio 2x3 Palmeiras
Palmeiras 1x0 Paysandú
Figueirense 0x1 Palmeiras
Palmeiras 0x2 Guarani
Palmeiras 1x2 Flamengo
Goiás 0x0 Palmeiras
Palmeiras 3x2 Criciúma
Fluminense 1x1 Palmeiras

quinta-feira, 1 de outubro de 2009

Jogos Esquecíveis- Palmeiras 3 x 3 Cruzeiro (Libertadores 2001- Hat Trick de Lopes Tigrão)

Após um longo e tenebroso inverno volto a escrever aos 6 ou 7 leitores do blog...hehehe... Agradeço muito a quem comenta os posts e troca lembranças verdes.
O jogo que relembro nesse post é o primeiro jogo entre Palmeiras e Cruzeiro pelas quartas de final da Libertadores da América de 2001 no Palestra Itália. O post é sobre o jogo, mas também sobre um jogador que despertava amor em alguns momentos e ódio em outros: Lopes .
Antes algumas pílulas:
- 2001 foi o ano do funk. Assim como em outros anos tivemos a explosão do pagode, sertanejo, axé music (?!), lambada e outras pragas, naquele início de ano a moda era um tal de Bonde do Tigrão. Aproveitando essa onda, o Lopes começou a ser chamado de Lopes Tigrão e comemorava seus gols fazendo as coreografias desse grupo. Não sei se foi algum jornalista (talvez do Lance), ou a torcida, ou o próprio Lopes que começou com esse apelido;
- O Palmeiras fazia uma campanha muito ruim no campeonato paulista e impecável na primeira fase da Libertadores. Se não me engano foram cinco vitórias e um empate contra Sport Boys (que usava uniforme rosa e era um time medonho), Cerro Porteño e Universidad do Chile. Para efeito de comparação, o Palmeiras teve 3 vitórias, 1 empate e 2 derrotas na primeira fase da Libertadores de 1999;
- Na partida do Palmeiras contra o Sport Boys no Palestra, um fato bem inusitado aconteceu: uma moça começou a dançar sensualmente na varanda da sua casa enquanto o jogo rolava. O jogo estava uma porcaria e ainda bem que ela apareceu para animar um pouco a noite...hehehe. Detalhe: o jogo foi numa sexta-feira (jogo às sextas é meio estranho);
- Contra o São Caetano nas oitavas de final ganhamos no sufoco. Após perder no Anacleto Campanela por 1x0, o alviverde jogava mal na partida de volta e estava muito nervoso. As melhores chances da partida foram do São Caetano e o gol da vitória só aconteceu aos 37 do segundo tempo após uma jogada linda do Muñoz (que acabara de ser contratado). A classificação foi sacramentada nos penaltis com um erro do Serginho, aquele mesmo que alguns anos mais tarde morreria após um ataque do coração.
Enfim chega o jogo contra o Cruzeiro do Felipão nas quartas de final:
- 2001 também foi o ano do apagão. O ano em que todos nós tivemos que economizar pelo menos 6% de energia. A coisa era séria e o governo tinha proibido partidas noturnas e ordenou que as partidas fossem realizadas a tarde. O Palmeiras sabiamente alugou um gerador para jogar a partida às 19:30. A decisão foi muito acertada, pois a vibração da torcida em um jogo noturno é maior do que em um jogo de dia de semana a tarde (o Vasco, por exemplo, prefiriu jogar contra o Boca Juniors em São Januário a tarde e perdeu por 1x0).
- Vamos ao jogo. Escalação do Palestra original: Marcos, Arce, Leonardo, Alexandre, Felipe, Magrão, Galeano, Alex, Lopes, Juninho, Fábio Júnior (entraram durante a partida: Tuta, Fernando e Muñoz). Escalação do Palestra mineiro: André, Neném, Cris, Luizão, Marcos Vinicius, Sorin, Cleber Monteiro, Jackson, Ricardinho, Geovani e Oséias (entraram durante a partida: Jorge Wagner e Marcelo Ramos);
- Primeiro tempo: Gol do Palmeiras, 1x0- Lopes Tigrão, a coisa começa bem. A anta do Magrão foi expulso aos 38 do primeiro tempo (não me lembro do lance só vi o relato da partida no site da Conmebol). Gol do Cruzeiro, 1x1- Jackson. Gol do Cruzeiro, 1x2- Geovanni.
- Segundo tempo: Gol do Palmeiras, 2x2- Lopes Tigrão. Gol do Cruzeiro, 2x3- Jorge Wagner. Mas aos 44 do segundo tempo, gol do Palmeiras!!!! 3x3!!! Hat Trick do Lopes!!!!
Da partida em si só me lembro dois lances: o golaço do Geovanni do Cruzeiro em uma bomba de fora da área e o terceiro gol do Lopes também de fora da área quando achava que a vaca tinha ido pro brejo. O resto confesso que o tempo tratou de apagar da minha memória.
Com relação ao Lopes, posso dizer que sempre foi um jogador muito talentoso, mas que às vezes era meio displicente e que se perdeu durante a carreira. Provavelmente ele deve ter ganho muito dinheiro e ter construído um bom patrimônio, porém poderia ter sido muito mais do que foi se tivesse a cabeça no lugar.
Em 2000 o Lopes foi pego no doping por cocaína. Se não me engano a suspensão foi de 120 dias e ele voltou a jogar apenas em fevereiro ou março de 2001.
Na minha opinião a Libertadores de 2001 foi o melhor momento dele com a camisa verde. O Lopes foi o artilheiro com 9 gols e fez partidas muito boas, com um destaque especial para essa contra o Cruzeiro.
É até esquisito pensar que por muito pouco (e um árbitro paraguaio) não fomos campeões da Libertadores de 2001 com jogadores que hoje não trazem boas lembranças aos palmeirenses. É só ver que a zaga era formada por Alexandre e Leonardo. Volantes? Tinhámos o Galeano, Magrão, Fernando e Taddei. O ataque tinha Tuta, Fábio Júnior, Muñoz ou Basílio. E o técnico era o Celso (Bu)Roth. E mesmo assim quase levamos o caneco.
De muito bom daquele time tinhámos os laterais Arce e Felipe (ex- Vasco), os meios Alex e Lopes e o sempre são Marcos;
Caramba, já faz 8 anos que a partida ocorreu. Saudades daqueles tempos!!!! (momento nostalgia...hehehe).