domingo, 14 de novembro de 2010

Asprilla: Mete o pé nessa bola!!!!

Contratado após o título da Libertadores de 1999, o colombiano Asprilla foi o único reforço de peso para a disputa do Mundial Interclubes. Procedente do Parma, o colombiano seria uma arma importante e experiente para enfrentar o Manchester.
Pelo que li algumas vezes, o Felipão era contra a vinda do colombiano e de outros reforços (dizem que até o Romário foi oferecido). Scolari confiou no grupo campeão, o que hoje me parece um erro que até ele reconhece.
Estranhamente o que era pra ser um segundo semestre tranquilo após o inesquecível título sulamericano foi muito turbulento. Lembro-me vagamente de um protesto da Mancha em um treino do Palmeiras no qual a torcida quebrou quadros com homenagens aos jogadores após eles não comparecerem à entrega do prêmio. Também me lembro de algumas declarações polêmicas do Marcos, denúncias de alguns jogadores exagerando na noite e notícias de brigas internas . O grupo não era tão unido quanto parecia no primeiro semestre.
Na final contra o Manchester o Asprilla foi titular e pelo que me consta que fez um bom jogo. Depois daquela data nunca mais revi (e não faço questão nenhuma) nenhum lance daquele jogo, mas nas minhas memórias o Palmeiras massacrou o Manchester e pedeu inúmeras chances de gol. Enquanto alguns times são massacrados pelo Liverpool e ganham, outros massacram o Manchester e perdem... zica, zica ,zica!!
O Evair entrou durante o jogo e ficou muito chateado com o Felipão por não ter sido titular. Ele até pulou o muro no final do ano e nem sei se já perdoou o Felipão. Mas para mim quem "sumiu" naquele fatídico jogo foi o Paulo Nunes.
O jogo no Japão passou, meio time foi embora e o Asprilla ficou. Meio indiferente, meio displicente, mas às vezes fazia um golzinhos no melhor estilo habilidoso mas com sangue de barata.
Até que chega a final da Libertadores de 2000 contra o Boca e o lance que marca para a mim a passagem do jogador no Palmeiras: Segundo jogo. Metade do segundo tempo. 0x0. Um lance meio confuso e meio que por milagre a bola está passando rente a linha do gol sem goleiro para o Asprilla e um jogador do Boca dividirem. Era só enfiar o pé na bola. Vai meu filho!!!! Chuta!!!! Mas o Asprilla não consegue e apesar de sofrer um penalti induscutível não somos como um time alvinegro para sermos "ajudados" pela arbitragem. Porca miséria! (Alguém se lembra desse lance?)
Posso até estar muito enganado a respeito dos relatos sobre as partidas contra o Manchester e o Boca. Afinal de contas nunca mais fiz nenhuma questão de rever as partidas. Portanto fiquem a vontade para discordar da minha opinião nesse post.
De bom do Asprilla guardo o título da Copa dos Campeões. Era um jogador habilidoso, mas muito displicente (no melhor estilo colombiano de jogar futebol). Ganhar ou perder para o Asprilla não parecia ser tão importante. E talvez até por isso perdemos com ele quando merecíamos ganhar.

terça-feira, 2 de novembro de 2010

"Chora Viola, imita o porco agora!"

Quem viveu a semana entre 7 e 11 de junho de 1993 provavelmente não deve se esquecer o inferno que foi no trabalho ou na escola ou na vizinhança ou até em casa. Hoje todo mundo se lembra do inesquecível 4x0 que acabou com o jejum e parece que foi moleza. Não foi! Após a derrota na primeira partida da final, a tensão e carga emocional eram terríveis para nós (quase insuportáveis).
Não me lembro de muita coisa do primeiro jogo final do Paulista-93 A partida não passou na TV (pelo que eu me recorde) e sofri muito ouvindo pelo rádio. Pelas minhas poucas memórias, a chance de acabar com o jejum pesou e o Palmeiras jogou muito mal. Para completar o "querido" Viola fez um gol muito, muito esquisito e comemorou imitando um porco.
Imaginem o que nós palmeirenses sofremos naquela semana dos infernos após a partida. E o pior de tudo era que não tinhámos argumentos para rebater as gozações. Só poderiámos ficar calados, esperar e rezar para que a sorte mudasse no próximo sábado.
Posso dizer que tive contribuição direta na conquista daquele título. No dia da segunda partida coloquei um recorte de jornal com a foto do Viola no pé-esquerdo e outro do time do Palmeiras no pé direito. Não sou suspersticioso e nunca mais repeti tal ritual, mas naquele dia tinhámos que ganhar de qualquer jeito, qualquer esforço era válido, se precisasse até matava uma galinha-preta... huahuahua (acho que naquela data milhões de palmeirenses fizeram orações, mandigas, promessas, etc, etc)
Felizmente ganhamos e tão bom quanto o dia 12 de junho de 1993 foi o dia 14 de junho de 1993 (segunda-feira). Em que pudemos lavar a alma e descontar em dobro qualquer piadinha da semana anterior. Duas frases ficaram na minha memória: "Viola imundo, seu sálario é o café do Edmundo" e a mais poética de todas: "Chora Viola, imita o porco agora". Alguém se lembra de outras?
*Obs: Nem falei nada da passagem do Viola pelo Palmeiras entre 1996 e 1997, Acho que se ele ganhasse o título brasileiro de 1997 talvez virasse ídolo, mas prefiro falar de 1993...hehehe

sábado, 16 de outubro de 2010

Tiago Silva- Perneta dos tempos áureos

Todo mundo adora Felipão, certo? Muitos títulos, partidas épicas, boas lembranças, gambás fora das Libertadores, Palestra em festa, etc, etc. Mas nunca entendi a sua insitência com esse cara: Tiago Silva.
Para quem não se lembra ele foi reserva do Júnior na lateral-esquerda entre 1998 até 2000. Sinceramente não me lembro de uma partida boa com o manto alviverde. Não sei se tinha predisposição em criticá-lo mas detestava quando o Felipão escalava ele. Com boa vontade posso dizer que era esforçado.
O Tiago Silva até que jogou um número razoável de partidas pelo Palmeiras devido a maratona de jogos que às vezes o Palmeiras tinha. Naqueles bons tempos o Palmeiras chegava a jogar 3, 4 partidas por semana pelos diversos campeonatos: Era Matonense no domingo pelo Paulista, Olímpia na terça pela Libertadores, Menginho eliminado na sexta na Copa do Brasil e um União Barbarense para fechar a conta no outro domingo...Bons tempos!!!!
Em 1999 não me lembro se jogava mais ele ou o Rubens Junior quando o Júnior estava suspenso, machucado ou poupado. Só me recordo que na partida de ida contra o River na semifinal da Libertadores jogou o Rubens Júnior na Argentina (Júnior tinha sido expulso contra os gambás na partida anterior).
Esse daí é do fundo do baú. Não encontrei nenhuma foto dele com a camisa do Palmeiras. Alguém se lembra desta obscuridade?

quarta-feira, 6 de outubro de 2010

Alceu: Gostava dele? Nem eu!

O título desse post é praticamente copiado de uma manchete do Globo Esporte de 2002. Às vésperas da partida contra o Paraná Clube (naquele fatídico Brasileirão-02) o apresentador diz: O Palmeiras vai de Alceu para a partida contra o Paraná. Conhece ele? Nem eu...
Para azar do pobre Alceu o Palmeiras perdeu de 5x1 aquele jogo e o Murtosa pediu demissão (ou foi demitido... não me lembro ao certo).
Em 2003, ele foi títular em boa parte da série B até se machucar na partida contra o Gama e ficar fora de todo o resto do campeonato. Na época eu achava que ele, assim como o Lúcio e o Magrão, jogava muito bem. Pena que o tempo mostrou que eu não entendo nada de futebol
Em tempos de golaços de faltas do Marcos Assunção, afirmo que o gol mais bonito de falta que vi em um estádio foi do Alceu. Contra o mesmo Paraná Clube em 2006 ele fez um golaço no ângulo do meio da rua aos 42 do segundo tempo.
Esse jogo foi muito estranho. O Palmeiras fez 2x0. O Paraná empatou aos 34 do segundo tempo. E quando o estádio lotado (era um daqueles jogos da promoção da Nestlé) gritava "pqp...q zica", o Roger fez um gol no minuto seguinte e Alceu confirmou a vitória. Eu nem sabia que o Alceu batia falta, já estava preparado para xingá-lo após ele isolar a bola...hehehehe
Alguém se lembra desse jogo? Alguém de se lembra do Tite vibrando como um louco após a vitória? Alguém tem saudade daquele time? Nem eu...hehehe


terça-feira, 7 de setembro de 2010

Da série: Podia ser pior

Para quem está chateado após o último jogo do Palmeiras, veja a imagem desse post e se anime um pouco. Os dias atuais estão sendo ruins, mas já tivemos dias (e times e presidentes) muito piores!
Palmeiras 2001- Em pé: Alexandre, Leonardo,Arce (deformado na foto), Galeano e Sérgio; agachados: Lopes, Misso (Mamma Mia...), Fernando, Magrão, Donizete Pantera e Muñoz.

Alguém tem saudade desse esquadrão??? Alguém tem foto daquele lateral-esquerdo Rovilson? Alguém arrisca o jogo em que entramos com essa formação?? Alguém arrisca o placar da derrota desse jogo em casa???


sábado, 28 de agosto de 2010

Exclusivo: Contratações do Palmeiras!


Bomba! Bomba! O blog De Gioino a Bizu tem a honra de anunciar com exclusividade todas as contratações do Palmeiras...em 1989...hehehe

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(Texto retirado da edição 971 da revista Placar de 20 de janeiro de 1989)

Saudades do Bocejo
Quando o Palmeiras conquistou seu 18. Campeonatro Paulista, em 1976, sua torcida praticamente bocejou- estava cansada de tantas vitórias. Passados doze anos sem títulos, entretanto, a situação é completamente diferente. Mas a esperança dos torcedores renasce neste início de ano com grandes mudanças no clube e no time.

Eleito para um mandato de dois anos, o novo presidente Carlos Facchina, prometeu dar prioridade ao futebol. Márcio Papa é o vice-presidente, encerregado de melhorar o astral do clube. Émerson Leão, goleiro em muitos dos momentos de glória palmeirense, foi contratado por dois anos (um fato raro no Parque Antártica) e terá liberdade para trabalhar também com as categorias inferiores.

O Palmeiras foi o time que mais se reforçou até aqui para disputar o inovado Campeonato Paulista. Buscou em Campinas o meia Neto e o atacante Careca, em troca do ponta-direita Tato e de 300 milhões de cruzados. Para a lateral-direita, contratou Aberlardo, do Americano, por 32 milhões de cruzados. A ponta-direita foi reforçada com Buião, do Marília, que custou 35 milhões de cruzados, mais os passes do zagueiro Nicola e do lateral Mário Valdo. É uma tentativa de voltar aos bons tempos do bocejo.

Enquete: O que você sente ao ver a foto desse post:
(A)- Orgulho, um dos maiores jogadores do futebol mundial jogou com nossa camisa;
(B)- Indiferença, esse cara não representa nada para mim;
(C)- Aff... para que lembrar que ele passou por aqui, pô, é brincadera!!!!!!;
(D)- Uma mistura de asco, tristeza, ódio, indignação e revolta;
(E)- Outro:


*Obs: Imagem scaneada do poster que a Placar sempre colocava em sua última página da revista naquele tempo.

segunda-feira, 16 de agosto de 2010

Uma pausa na ruindade

Parmera x Curintia
Pacaembu, década de 1960.
Dá para ter nostalgia de algo que nunca se viveu?
* Quem clicar na imagem poderá vê-la em tamanho ampliado. Vale a pena!

quinta-feira, 12 de agosto de 2010

Janeiro de 1999: Jackson chega ao Palmeiras para ocupar a vaga de Alex

Em janeiro de 1999 o Palmeiras apresentava suas armas na tentativa da conquista da Taça Libertadores da América. Os reforços que me lembro de cabeça foram: Evair, César Sampaio, Rivarola e o principal: Jackson.
Não vieram muitos reforços. As contratatações foram pontuais. A base do Palmeiras era o time de 1998: Veloso, Arce, Cléber, Roque Júnior ou Júnior Baiano, Júnior, Galeano, Rogério, Alex, Zinho, Paulo Nunes, Oséias e outros. Os poucos que vieram em 1999 eram para deixar o time ainda melhor para o tão esperado título.
Contratado pela Parmalat por 3,5 milhões de dólares (ou reais, não me lembro) ainda no meio do Brasileiro-98, o Jackson era o grande destaque de um Sport Recife que fez boa campanha naquele ano (chegou aos play-offs finais do Brasileiro e também ganhou do Palmeiras no Palestra Itália).
Podem me corrigir se eu estiver errado, mas o Jackson chegou ao Palmeiras para ocupar a vaga de títular no lugar do até então irregular Alex (capaz de ótimos jogos e partidas discretas em 1997 e 1998).
Acho que a contratação do Jackson foi boa pelo menos para "acordar" o Alex e fazê-lo assumir a responsabilidade em momentos decisivos. Considero a segunda partida contra o Vasco nas oitavas finais da Libertadores, como o momento que o Alex provou ser decisivo e fundamental para nós (um gol e uma assistência).
De bom do Jackson guardo dois gols que ele marcou em uma partida contra o Fluminense no Rio-São Paulo 99. O jogo foi 2x1 para o alviverde em um sábado a tarde que chovia canivetes (alguém ainda usa essa expressão??) no Palestra. Não me lembro de outros grandes partidas dele com a nossa camisa. Achava o Jackson muito afobado, mas ao menos foi campeão da Libertadores e deu sua parcela de contribuição acordando o Alex...hehehe
PS: Não achei nenhuma foto do Jackson com a camisa do Palmeiras. Então vai uma do Alex mesmo.

quarta-feira, 4 de agosto de 2010

Da Série: "Negócios com esse clube? É melhor evitar!" - Paraná Clube

Existem alguns jogadores de alguns clubes que, infelizmente, não são "negócios da China" para nós. O cara até que vai bem no adversário, mas quando veste o manto alviverde o condenado não consegue acertar um passe de 5 metros. Por isso é importante pensar duas ou mais vezes antes de contratar um perneta deste time.
Dos clubes que contribuiram com zicas para nós, o destaque deste post é o Paraná Clube. Apenas dois jogadores vindos deste clube deram certo (pelo que me lembro): Pierre e Gustavo.
Enquanto os outros clubes do Paraná contribuiram com Oséias, Danilo (Atlético- PR) e Alex (Coritiba- o Pipokeirrison conta?), do Paraná Clube veio cada chumbo que deu raiva.
Segue a lista de "bombas" paranistas que deram suas caneladas no Palestra:
-Saulo: esse é das antigas...hehehe. Contratado em 1993, o atacante era e sempre foi artilheiro e rei no Paraná. Porém com Evair, Edilson e Edmundo, a concorrência é desleal. Ao menos foi campeão brasileiro daquele ano.
- Marcel e Cristian: primeira partida do campeonato paulista de 2005: Inter de Limeira 3x5 Palmeiras. Dois gols e uma assistência do Marcel. Partidaça! Estevan Soares compara o Marcel com o Leivinha.
O tempo passou, a realidade chegou e estranhamente o Leivinha ainda não processou o Estevan por essa comparação. Quanto ao Cristian, na minha opinião, era um jogador que tinha habilidade mas sem nenhuma objetividade.
- Pacote 2007: Quando o Caio Júnior deixou o Paraná Clube e acertou com o Palmeiras no fim de 2006, achei que havia sido um tiro certeiro da nossa diretoria de futebol. O treinador havia classificado o limitado clube paranaense para a Libertadores da América e era uma aposta na tal nova geração que poderia dar certo.
Até achei que ele teve uma boa passagem pelo clube, porém sempre na hora da decisão o time fraquejava (destaco a eliminação para o Ipatinga na Copa do Brasil e derrota para o Atlétigo-MG na última rodada do Brasileirão que nos tirou da Libertadores).
Junto com o técnico, chegou um pacotão de jogadores do Paraná: Pierre, Edmilson (canhão do Pantanal), Gustavo, Cristiano. O Gustavo e o Pierre até que deram certo por aqui, mas o zagueiro Edmilson e o Cristiano...Mama Mia!!!
- Jumar: Eu tenho medo do Jumar!
Próximo clube da série "Negócios com esse clube? É melhor evitar!": Juventude (aceito sugestões de outros clubes)
* Foto extraída do site Gazeta Esportiva

segunda-feira, 26 de julho de 2010

¡¡¡¡¡¡Gracias Chile!!!!!

O Mago voltou!!! O Mago voltou!!! Chi-le, Chi-le, Chi-chi-chi-le-le-le Viva Chi-le!!!! Essa terra maravilhosa que nos deu Valdívia (apesar de ter nascido na Venezuela) e...Mário Soto!!
Como todos os sites, blogs, twiters e fóruns do Palmeiras no mundo inteiro vão destacar a volta do Valdivia ao alviverde, vou no sentido contrário e destaco o chileno menos famoso que vestiu o manto no longíquo ano de 1977.

Mais conhecido pela "classe" mostrada na final da Libertadores de 1981 pelo Cobreloa contra o Flamengo, Mário Soto jogou 28 partidas pelo Palmeiras no maldito ano que roubaram a Ponte Preta. Talvez fosse o prenúncio do que nos esperava nos anos seguintes.
Primeiro jogador dos anos 70 retratado aqui no blog, não posso dizer nada a respeito do Mário Soto, pois nem tinha nascido na época. Mas tudo indica que era um caneleiro (e muito violento) que algum olheiro cego do Palmeiras indicou achando que tinha descoberto o novo Figueroa no país andino.
Passaram-se 29 anos até que o Valdívia (contratado em 2006) pudesse mudar nossa impressão negativa a respeito dos futebolistas chilenos. Valeu a pena!!!!!! Graças ao mago, hoje em dia agradeço até ao Mário Soto ter dado as suas botinadas aqui. E que venham mais chilenos!!!!
*Foto extraída do site do Milton Neves: Time-base: Em pé; Rosemiro, Mário Soto, Bernardino(Quem foi esse cara???), Pires, Arouca (Quem foi esse cara???- Parte 2) e Ricardo Longhi (Quem foi esse cara???- Parte 3); Agachados: Edu Bala, Jorge Mendenço,Toninho, Ademir da Guia (Quem foi esse cara???- Parte 4...hehehe) e Nei.

domingo, 18 de julho de 2010

Voltar a ser o que é, no lugar que é dele



Após um longo inverno, volto a escrever neste blog que já perdeu todos os raríssimos leitores.

Para marcar o retorno glorioso, mundial e histórico do "De Gioino a Bizu", usurpei um texto do Mauro Beting publicado em especial da revista Placar em 2003 sobre a volta do clube a primeira divisão.

Nessa publicação, o jornalista escreveu um texto sobre cada partida do Palmeiras na Série B. O texto abaixo é sobre o jogo contra o São Raimundo, o quarto do clube no campeonato, logo após um começo trágico (empates com Brasiliense e América-RN e derrota para o Naútico) e a eliminação dos gambás da Libertadores daquele ano para o River Plate.

Tristes tempos, mas após a contratação do Felipão, Kléber e talvez Valdívia, é sempre melhor lembrar que dias melhores virão!!!hehehe...


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O Primeiro jogador dos 12 (Por Mauro Beting/ Especial Placar 2003)

Os Rolling Stones lançam um CD de pagode- e ruim. Fazem shows caríssimos de 13 minutos e desafinados. Lançam um DVD de má qualidade que danifica os aparelhos. No ano seguinte, lançam um unplugged com os piores momentos do CD de pagode, e ainda pedem para a Mariah Carey e o Lacraia regravarem todos os sucessos deles.

Resultado: shows hiperlotados, vendas de CDs duplicados, fãs com as camisas da banda pelas rua, Luciana Gimnez cotada para a Academia Brasileira de Letras.

Absurdo? No pop, no cinema, na mídia, na vida, claro que é. No futebol, pergunte ao palmeirense que levou quase 20 mil pessoas por jogo na Série B. Não existe nada comparável à solidariedade do torcedor de futebol. O que o palmeirense fez pelo time, talvez nem as inesquecíveis Academias dos anos 60/70, ou a Via Láctea montada pela Parmalat, merecesem tata festa, tanto amor, tanto apoio.

"A paixão é apaixonante", arrepiou-se Orestes Friugiele, filho de um ex-presidente do clube. O time se encantou pela torcida, e começou a jogar por ela. O primeiro grande resultado veio com o primeiro grande público no Parque Antárctica. O Palmeiras passou como quis pelo São Raimundo, com três gols de Diego Souza, num esquema tático 3-5-2-14445.

Os 14 445 palmeirenses fizeram de tudo. Antes do jogo, um protesto pacífico pela situação do clube e do time- e que situação tem o clube no poder, que sufoca e impede qualquer oposição. O palmeirense vestiu a camisa e jogou melhor que o time. Sacou que ou jogava por ele, ou seria jogado às trevas. Aquele torcedor passional e crítico ao extremo teve que mudar o tom, mais pálido, como o verde da nova camisa. No Palmeiras, a princípio, todo craque é um perna-de-pau. Todo Ademir da Guia é um Darinta, até gols e troféus em contrário.

Sempre foi assim. Sempre será. Menos em 2003. A partir da vitória contra o São Raimundo, o palmeirense mudou para fazer aquele Palmeiras mudar. Melhor: voltar a ser o que é, no lugar que é dele.


Pameiras 4x0 São Raimundo

J: Wágner Rosa; P:14445; G: Diego Souza 46 do 1. tempo; Daniel 22, Diego Souza 37 e 40 do 2. tempo

Palmeiras; Marcos, Alessandro, Daniel, Leonardo e Marquinhos; Alceu, Marcinho, Diego Souza e Anselmo (Élson); Vágner Love (Adãozinho) e Thiago Gentil (Muñoz). T: Jair Picerni

São Raimundo: Flávio, Guará, Ronaldo, Marconato, Rogério e Tita; Isaac, Trindade (Delmo), Neto (Ricardo) e Vlademir, Doriva e Garanha (Reginaldo). T: Aderbal Lana

quinta-feira, 8 de abril de 2010

Palmeiras 1992- Quando éramos (ou seríamos) Reis

Admito que roubei descaradamente essa foto do site Palestrinos (http://palestrinos.sites.uol.com.br/). Peço desculpas ao dono do site, mas essa foto é sensacional. (Acho que) Trata-se do primeiro elenco do Palmeiras após a parceria com a Parmalat em 1992. Quem clicar na foto poderá vê-la em tamanho maior.
Como o foco do blog é tratar de casos "alternativos", vamos nos concentrar nos participantes da foto que devem odiar a Parmalat após perderem qualquer chance de espaço no Palmeiras:
Willian: Alguém sabe quem é?
Márcio: O atacante de 50 jogos e 3 gols com a camisa do Palmeiras. Já foi retratado no blog;
Biro: lateral-esquerdo, acho que sempre foi reserva no clube;
Betinho: Um dos meus ídolos em 1991, mas era limitado;
Carlos: goleiro pé-quente, deve ter sido afastado por motivos digamos "supersticiosos"...hehehe;
Nelsinho Baptista: Sai assombração!!!!
Alexandre Rosa: outro jogador já homenageado aqui;
Amaral: Alguém sabe quem é?
Paulo Sérgio: atacante, até me lembro de alguns jogos dele com a camisa do Palmeiras (especialmente no Rio- São Paulo de 1993 logo após o título paulista, em que metade do time estava na seleção);
Daniel: Não é craque, mas merece menção honrosa. Teve uma participação muito importante no título paulista de 1993 (inclusive na final)! Depois de sair do Palmeiras só me lembro de uma passagem dele pelo Atlético-MG;
Marques: lateral-direito, já retratado no blog (tinha colocado erroneamente que ele era atacante);
Edu Marangon: eu gostava do boy da Mooca, mas não me lembro de nenhuma grande partida dele com a camisa do Palmeiras;
Cade o Evair na foto? Ele estava machucado? Já estava afastado? Na minha opinião, tirando o Evair, o único jogador digno de destaque desse elenco é o Cesar Sampaio (e o Marcos no futuro).
Obrigado e perdão pelo meu pequeno "furto" ao site Palestrinos!
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Uma consideração: acabei de ler o livro "Coadjuvantes" do palmeirense Gustavo Piqueira. O livro é uma história sensacional sobre seus momentos apaixonados de torcedor com enfoque no período de 1976 a 1993 (em que tantos patetas vestiram o manto alviverde).
Vale muito a pena ler esse livro. São muitas histórias engraçadas de jogadores alviverdes que erravam passes de 2 metros.
O foco do livro é parecido com o deste blog, mas infelizmente o livro foi lançado em 2006 muito antes do blog, então não posso processá-lo por plágio...
Como o pobre Gustavo sofreu tanto com aquele período "mágico" da década de 80 (e deve estar sofrendo nos dias atuais), vou dar uma força a ele...hehehe: Quem quiser pode comprar o livro no site Submarino: http://www.submarino.com.br/produto/1/1798646/?franq=102414&utm_source=buscape&utm_medium=cpc&utm_campaign=bp
PS: Não recebi nenhuma contribuição financeira pela indicação, mas ainda está em tempo de mudar essa situação...hehehe

domingo, 28 de março de 2010

Cláudio- Zagueiro 1996

1996! Ah...primeiro semestre de 1996! Bons tempos! Tempos de espetáculos verdes de primeira qualidade. Tempos de Veloso, Cafu, Clébão, Júnior, Flávio Conceição, Djalminha, Rivaldo, Muller, Luisão e... Cláudio.
Todos que viveram aquela maravilhosa época devem se lembrar do quarteto MullerDjalminhaRivaldoLuisão, mas também tinhamos dois zagueiros que jogaram bem (ou pelo menos não comprometeram) naquela equipe: Cláudio e Sandro Blum.
Confesso que não me lembro se era o Cláudio ou o Sandro que dividiu a zaga com o Cléber. Acredito que o Sandro era titular e o Cláudio era um reserva que entrava bastante naquela seleção.
Destaco nesse post o Cláudio, zagueiro que veio do Flamengo, por um gol muito importante dele com a nossa camisa:
Semifinal da Copa do Brasil de 1996. Jogo de Volta (Ida: Palmeiras 3x1 Grêmio). Sexta-feira a noite. Transmissão do SBT. Estádio Olímpico. Grêmio 2x1. Início do segundo tempo: Cláudio chuta uma falta forte, a bola desvia e entra. Um gol de falta essencial para a classificação!Depois o Grêmio vira com dois gols de Jardel e a partir daí foi sufoco até o fim (com bola na trave do Paulo Nunes e teve até um gol anulado do Jardel). Sufoco mesmo! Muitas rezas! Algumas promessas! Quase desespero! Quase infarto! Quase morte! Mas graças a Deus a classificação era nossa (infelizmente o título não foi).
Quem quiser lembrar a história dessas duas partidas, entre nesse sensacional vídeo do You Tube: http://www.youtube.com/watch?v=88q-d_pxm3g (um vídeo lindo, emocionante, com todos os detalhes dos 2 jogos, que nos faz lembrar porque somos palmeirenses apesar dos dias atuais tenebrosos !!!)
Por isso fica o agradecimento ao Cláudio por esse importante momento e, apesar de ser um jogador limitado ele sempre jogou com muita seriedade com nossa camisa. Alguém sabe onde mais o Cláudio jogou após passar pelo Palmeiras?

quinta-feira, 18 de março de 2010

Top 10- Maldade da torcida


Segue abaixo uma lista de apelidos "carinhosos" dados pela torcida do Palmeiras a jogadores que acabamos (ou tentamos acabar) com a carreira do pobre coitado. Alguns talvez nem tenham sido dados pela nossa torcida, mas com certeza já foram gritados nas arquibancadas duras do Palestra.
1- Bizu-nho: Acredito que o jogador no Palmeiras tem 18 minutos de tolerância para mostra que pode vestir o manto. Não sei quem, quando e porquê foi dado esse apelido ao Bizu, mas ele é de uma maldade total...hehehe. Fica ao menos uma foto do Bizu em um momento ídolo do Palmeiras (gol dele na vitória de 1x0 contra o Botafogo pela Copa União de 1987).
2- Podrinho: todo mundo gostava do Pedrinho, bom jogador, bom moço, bem articulado, mas depois da 5 ou 6 contusão a paciência da torcida foi pro espaço. Penso que o Paulista de 2004 era o título que o Pedrinho deveria ter ganho como protagonista no Palmeiras.
3- Alexotan: Esse apelido muito palmeirense deve ter se arrependido de ter gritado no Palestra. Até 1999, o Alex alternava grandes partidas com partidas fracas. Não nos esqueçamos que o Jackson foi contratado em 1999 para ser o títular da equipe que iria disputar a Libertadores no lugar do Alex.
4- Diego "Bunda de Urso" Souza: não é o atual Diego Souza, mas sim o jogador que fez parte do trio de ataque com Vagner Love e Edmilson em 2003 e 2004. Foi só ele engordar um "pouqinho" que a torcida criou esse ácido e genial apelido.
5- Marcinho Delivery: inicialmente foi apelidado de Marcinho Guerreiro, mas só entregar alguns gols ao adversário que Marcinho também foi homenageado por nós.
6- Marcinho Porpeta: contratado por 2,5 milhões de dólares em 2005 do São Caetano, foi o tipo de contratação que todo palmeirense elogiou na época. Parecia um tiro certeiro! Em 2005 achei até que ele foi bem, em 2006 foi um ano para esquecer. Como também não estava na sua melhor forma física, foi bastante lembrado nas arquibancadas.
7- Celso Bu-Roth: Momento inesquecível para mim: Palmeiras x Santos. Torneio Rio-São Paulo de 2002. Segundo tempo. Palmeiras está vencendo por 2x1. O técnico do Santos Celso Roth faz uma alteração no time da Vila e a torcida palmeirense começa a gritar "Burro, burro, burro"...hehehehe. Rachei de rir. Esse sofreu com a nossa torcida.
8- André "Balada" : atacante reserva do Palmeiras em 2003, jogou pouco com a nossa camisa. Acredito que não foi a torcida palmeirense que deu esse apelido ao André, mas nunca um apelido foi tão apropriado a um jogador.
9- Mauro "Van Basten": jogador vindo da Ponte Preta que passou pelo Palmeiras em 1988. Também não sei quando e porquê deram esse apelido a ele. Grande jogador na Ponte, fracasso no Palmeiras, virou lenda. Enquanto alguns tiveram um Marco, nós tivemos um Mauro Van Basten. Quem souber o motivo desse apelido, por favor, explique no blog.
10- Marcelo Costa: meio-campista que deu suas caneladas entre 2006 a 2008 com nossa camisa. Por atuações digamos, abaixo da crítica, teve o C trocado pelo B no seu sobrenome em algumas partidas no Palestra.
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Apenas uma consideração: Neste sábado (20 de março), um tal jogador de nome Ademir da Guia estará em Araras participando de uma noite de autógrafos do livro sobre sua vida no Centro Cultural de Araras. Além da noite de autógrafos, ocorrerá um amistoso de futebol com veteranos do Palmeiras contra os veteranos do União São João no dia seguinte.
O valor do ingresso do jogo será R$7,00 (com renda revertida para SAPA - Sociedade Ambientalista Protetora dos Animais) e o livro será vendido a R$ 45,00.
Apesar desse tal de Adermir da Guia não ter a categoria de um Bizu ou a habilidade de um Gioino, vale a pena prestigiar o evento... Algum palmeirense sabe quem foi esse cara e se ele merece ser lembrado no blog??? hehehe... (zueira, não vão me xingar).

domingo, 7 de março de 2010

Bizu- É assim mesmo



Reportagem da revista Placar em 1987. Na época da publicação da revista o Palmeiras havia acabado de vencer o Botafogo pela Copa União (com um gol do Bizu!!!) e iria enfrentar o líder Atlético Mineiro (de Telê Santana) precisando vencer e ainda torcer por uma derrota do Flamengo contra o lanterna Santa Cruz. Previsivelmente não nos classificamos para a próxima fase.
A reportagem fala da tentativa fracassada de um diretor do Palmeiras de rebatizar o Bizu com o nome de Cláudio. A pressão da torcida com o pobre Bizu devia estar grande na época.

Embaixo da matéria há uma propaganda bem anos 80 da Honda. Quem clicar na imagem poderá vê-la em tamanho maior.
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Bizu- É Assim Mesmo
O centrovante do Palmeiras rebatizado de Cláudio, prefere o seu apelido. A torcida apóia.
O misterioso Cláudio, que aparece na escalação oficial do Palmeiras com a camisa 9, promove dúvidas e desinformação à porta do vestiário. "Quem é esse Cláudio, tche?", perguntava um repórter gaúcho antes da vitória contra o Grêmio por 2x1, quarta-feira passada no Pacaembu. "É Bizu", corrigia um paulista, riscando o nome sinistro da papeleta.
"Cláudio atrai mais sorte e confiança", justifica o diretor de futebol do clube, Januário D´Alésio. "Bizu fica melhor", reconhece o centrovante que veio do Caxias, do Rio Grande do Sul, por 3 milhões de cruzados. E a torcida concorda com ele.
Alguns apelidos não cheiram bem. É o caso de Titica, centroavente do São Bento nos anos 70. Ao assumir o comando do time em 1976, o técnico Filpo Núñez aboliu a vulgaridade. "Daqui para a frente você será Ademir". Inútil. A torcida gostava mesmo de Titica. Assim como Cláudio Tavares Gonçalves, 27 anos, ex-menino pobre da Baixada Santista, será sempre Bizu.
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Após a reportagem pensei em 3 coisas:
- Quanto será que valia 3 milhões de cruzados na época;
- Achava que o Bizu tinha vindo do Naútico para o Palmeiras, mas ele veio do Caxias do Rio Grande do Sul;
- Talvez o pobre Bizu não tivesse sido tão horrível quanto outros pernetas no Palmeiras, mas seu apelido meio folclórico ficou marcado negativamente no Palmeiras. Como diz a reportagem, Bizu será sempre Bizu!

sábado, 27 de fevereiro de 2010

Top 10: O que você está fazendo aqui?



Abaixo uma lista de jogadores que fizeram gols, jogaram grandes partidas, atuaram pelas seleção e marcaram época... pelos outros times, pois no Palmeiras não ficaram nem 6 meses.
1- Jardel: odiado pelos palmeirenses em 1995 e 1996 (assim como todo o time do Grêmio), Jardel chegou ao clube em 2004. Só treinou, treinou, treinou e... foi dispensado após ter sido reprovado nos exames médicos. Foi mais um "Vim, Vi e Voltei!" da época do Mustafá;
2- Pedro Rocha: uruguaio que foi ídolo no lado tricolor nos anos 70. Fez 9 partidas e 1 gol com a camisa alviverde. Algum uruguaio já fez sucesso pelo Palmeiras?
3- Dario Pereyra: também uruguaio, também ídolo dos bambis. Dario jogou o campeonato paulista de 1989 pelo clube. Posso estar falando bobagem, mas mesmo veterano ele jogou um bom futebol no pouco tempo de clube. O time fazia uma boa campanha naquele campeonato, pena que teve um maldito Bragantino no meio do caminho;
4- Éder Aleixo: agora que estamos em época de Copa do Mundo vamos cansar de ver , novamente, os chutes de Éder com a camisa da seleção na Copa de 82. Quem acompanhou a década de 80 deve ter boas lembranças dele com o manto verde. Fez um gol olímpico contra os gambás na semifinal do Paulista de 1986 e foi vice-campeão do mesmo campeonato. Me parece que foi um dos ídolos dos palmeirenses daquela época. Alguém sabe porque ele ficou tão pouco tempo no clube?
5- Carlos: outro que aparece muito em época de Copa devido ao penalti que bateu nas suas costas e entrou na partida contra a França. Carlos é lembrado por suas passagens no gol da Ponte Preta e do Corinthians e por ser um dos jogadores mais pé-frio da história do futebol. Jogou pelo Palmeiras (ele foi títular?) em 1992, curiosamente o último ano antes do fim da fila (ainda bem que dispensamos ele...hehehe)
6- Felipe: lateral-esquerdo revelado no Vasco. Quando apareceu ele era marrento, mala, folgado, irritante e...craque. As partidas contra o Vasco entre 1997 e 1999 era bem complicadas. Graças a Deus ele foi expulso na primeira partida de oitavas de final da Libertadores de 1999 contra a gente (na minha memória, o Felipe jogou muito na partida de ida no Palestra). Pelo Palmeiras jogou o primeiro semestre de 2001, não comprometeu, mas estava longe do jogador que causava calafrios nos adversários.
7- Fabiano Eller: Não é nenhum craque, longe disso. Mas foi campeão da Libertadores e do mundo em 2006 pelo Internacional formando dupla de defesa com o Índio (que também passou por aqui). Conosco jogou o segundo semestre de 2002 com outros jogadores que jogaram mais ou menos bem por outros clubes (Dodô, Leonardo Moura, Rubens Cardoso, Nenê), mas que aqui afundaram naquele momento maldito;
8- Zé Maria: lateral-direito revelado na Portuguesa e com passagens pelo futebol italiano. Para mim o Zé Maria tinha muito mais fama que futebol, fazia um futebolzinho meio burocrático, mas sempre era reserva do Cafu na seleção brasileira. Sonho antigo da Parmalat, ou do Palmeiras, ou dos dois, foi contratado após a conquista da Libertadores em 1999. Acho que ficou só 6 meses no clube;
9- Leandro Amaral: apareceu bem pela Portuguesa em 1998, mas também não é nenhum craque. Chegou ao Palmeiras no início de 2003, talvez o pior momento da nossa história e, logo na primeira partida oficial com nossa camisa fez 2 gols. Parecia que tinhámos achado nosso atacante para aquele ano, porém após 3 ou 4 partidas ele pediu dispensa por não aguentar a pressão. Atualmente é visto frequentemente nos departamentos médicos dos clubes cariocas;
10- Reinaldo: maior ídolo do Atlético Mineiro, o Reinaldo já foi retratado aqui no blog. Colecionador de títulos mineiros e operações no joelho, passou pelo Palmeiras em 1985

quinta-feira, 25 de fevereiro de 2010

Dez mil obrigados!!!

Pessoal,
Só queria agradecer a todo mundo que acessa esse blog pela marca de dez mil acessos.
Obviamente essa é uma marca patética para qualquer site ou blog de respeito (acho que o Uol, o Terra e outros sites tem dez mil acessos a cada meio segundo), mas para mim é muito mais do que qualquer expectativa inicial.
Infelizmente o blog sempre será tão obscuro como os jogadores que são retratados aqui, nunca vai ser um case de sucesso na internet e nunca irá ter publicidade, afinal de contas que empresa associaria sua marca a esses pernas de pau??? hehehe... Será que a Samsung promoveria uma tarde de autógrafos com o Bizu?? Ou a Adidas lançaria uma linha de produtos assinada pelo Gioino?? Um Adidas Originals by Gioino...huahuahua.
Obrigado mesmo a quem comenta ou já comentou sobre algum perneta no blog. Sempre que possível espero que percam o tempo de vocês por aqui. Compatilhando fotos, memórias e estatísticas pouco relevantes dessas assombrações que não sabem fazer cinco embaixadinhas seguidas.
Para terminar nada melhor do que mais uma foto da lenda Gioino!!!
Abraços a todos e... viva o Palestra!!!!

quarta-feira, 17 de fevereiro de 2010

Os primeiros da Era Parmalat???

Caramba, como o blog ficou ocioso... infelizmente os pernetas do presente não estão me animando a lembrar dos pernetas do passado.
Em mais uma contribuição impagável e "imprestável" (no sentido futebolístico...hehehe) do Marcelo Valem, foi desenterrado não uma, mas três obscuridades verdes ao mesmo tempo: Jean Carlo (meia-atacante), João Luis (lateral direito) e Gílson (ponta esquerda)
Posso estar completamente equivocado (provavelmente esteja), mas acho que esses caras foram as 3 primeiras contratações do Palmeiras após a assinatura do contrato com a Parmalat. Se estiver errado, fiquem a vontade para me corrigir. Também não sei se eles foram trazidos com grana do Palmeiras ou da Parmalat.
Se foram contratados pela Parmalat, eles se enquadram no rol de contratações equivocadas da empresa (das quais destaco Junior Tuchê, Dedimar, Zé Maria, Lozano e Pimentel).
Dos 3 jogadores tenho lembranças apenas do Jean Carlo. Vindo de um clube do Paraná (acho que o Matsubara), me lembro que o achava um bom jogador. No Paulista de 1992 considerava ele um dos principais jogadores do time (como era muito novo naquela época, essa opinião não tem muita credibilidade). Em 1993, ele chegou a jogar em 22 partidas na campanha do título do Campeonato Paulista. Resumindo: o Jean Carlo não era o Ademir da Guia do Paraná, mas até que fez um bom papel no Palmeiras (pelo menos para mim).
O João Luís já foi citado aqui no blog, mas não tenho uma lembrança nem mesmo vaga dele, mas tenho quase certeza que ele não foi um gênio injustiçado no Palmeiras (afinal ele era reserva do Claúdio). Esse tal de Gílson também não faço idéia do que fez (ou não fez) no clube.
Números dos "craques" com a camisa do Palmeiras:
Jean Carlo (1992/1994): 127J (72V, 31E, 24D), 16 gols
Gilson (1992): 18J (9V, 3E, 6D), 0 gol
João Luís (1992/1993): 31J (15V, 11E, 5D), 0 gol
Uma pergunta a quem acompanhou àquela época: Qual foi a primeira contratação de impacto da Parmalat?

sábado, 30 de janeiro de 2010

Da série: A imagem de uma lenda (Bandeira)


Parem as máquinas novamente!!!! Parem todas as máquinas!!!! O milagre aconteceu!!!! Conseguimos uma imagem do jogador Bandeira com a camisa alviverde!!!!
Na realidade foi o Marcelo Valem do Memória Alviverde (http://memoria.alviverde.sites.uol.com.br) que conseguiu esse registro histórico. Um dos mais procurados por esse blog desde a sua criação.
Sempre quando procurava uma foto dele no Google Imagens, obviamente aparecia uma bandeira do Palmeiras... nunca o jogador Bandeira. Achava que essa busca era um caso perdido.
Ao que parece o Bandeira era um jogador que veio do Rio Grande do Sul (do Internacional??) , jogava como meia-atacante e deu suas caneladas no Palmeiras entre 1988 a 1990. Ainda vou levantar os numeros exatos dele no Almanaque do Palmeiras.
Posso até ser muito cruel com o "querido" Bandeira já que nunca o vi jogar. Mas ele é um dos jogadores que viraram lendas como símbolos de ruindade no Palmeiras. Um jogador do mesmo nível de Ditinho Souza, Darinta, Rodinaldo, Bizu e Alexandre Rosa.
Não sei o que dizer. Acho que esse é um dos momentos mais emocionantes da minha vida... O Marcelo ainda mandou outros registros raríssimos que em breve serão postados aqui. São imagens da "pior" qualidade (futebolisticamente falando...hehehehehe).


sexta-feira, 22 de janeiro de 2010

Sorato- 47 jogos e 8 gols


Posso estar errado mas o Sorato parecia uma grande promessa quando surgiu no Vasco. Presente desde 1988 (ou antes?) no notíciario esportivo, o interminável Sorato é um dos maiores andarilhos da história do futebol. Em todo início de ano ele aparecia fazendo seus golzinhos no campeonato estadual com a camisa de um clube pequeno do Rio ou São Paulo.
Em 1989 o Vasco foi campeão brasileiro sobre os bambis com um gol do Sorato. Não me lembro da partida, mas pelo que li ela ocorreu às vespéras das eleições presidenciais daquele ano em que o Collor ganhou. Também li em uma Placar antiga daquele ano, que o Palmeiras era quem deviera estar naquela final no lugar do Vasco, mas o clube bobeou muito nas últimas rodadas e o Vasco passou a gente na rodada final. Pelo menos eles ganharam dos tricolores.
Quando o jogador foi contratado pelo Palmeiras em 1992 parecia uma boa. Não sei porque mas achava que ele daria certo no Palmeiras (outro que eu também gostava era o Cuca Faixa).
Admito que lembro muito pouco do Sorato no Palmeiras. Pela minha memória infantil ele teve uma contusão séria que o prejudicou na sua passagem no clube. No Almanaque do Palmeiras diz que o Sorato jogou no clube entre 1992 e 1994, mas não me lembro dele naqueles times de craques de 1993 e 1994.
Já foi citado no blog que o Sorato jogou algumas partidas dos aspirantes do Palmeiras pois não era aproveitado no time principal. Penso que ter um ataque com Edmundo, Evair e Edilson dificultou um pouco a vida do Sorato (apesar de me lembrar de um tal de Saulo do Paraná Clube que era atacante reserva, além do Maurílio; também reserva).
Depois do Palmeiras, o Sorato rodou, rodou, rodou e rodou mais um pouco. Estranhamente esse ano ainda não vi nenhuma notícia dele fazendo seus golzinhos em um Madureira da vida ou no campeonato catarinense. Alguém sabe o paradeiro dele? Que ele continue jogando! Jogadores andarilhos também são importante para o futebol!
*Obs: Não achei nenhuma foto do Sorato com a nossa camisa.
*Obs 2: Infelizmente o Gilmar Lima que foi lembrado em um post anterior faleceu nessa semana. Depois do Palmeiras nunca mais li notícias dele, triste que apareceu essa.

domingo, 10 de janeiro de 2010

Fábio Júnior- Mas que diabos aconteceu???

Após alguns posts sobre o final da década de 80 e começo de 90, o escolhido da vez é um jogador mais recente: Fábio Júnior.
Este é um caso de jogador que parece ter desaprendido a jogar futebol durante a carreira. Não tenho nenhuma explicação lógica para uma queda de rendimento de um jogador que apareceu tão bem no Cruzeiro e depois foi se apagando.
Em 1998 eu tinha medo dele. Medo mesmo!!! Os jogos contra o Cruzeiro naquele ano eram disputadíssimos e o maldito sempre guardava um contra nós. Aquele time do Cruzeiro era muito encardido (acho até que é melhor que o time do Cruzeiro de 2003 do Alex). Assisti a dois jogos entre Palmeiras e Cruzeiro no estádio naquele ano: um foi excelente: Palmeiras 2x0 na final da Copa do Brasil); o outro foi trágico: Palmeiras 2x3 Cruzeiro nas quartas de final do Brasileirão.
Esse último jogo citado foi muito estranho... o empate bastava para a classificação... mas o Palmeiras não viu a cor da bola no primeiro tempo e o Cruzeiro fez 2x0. Após uma bronca do Felipão, o alviverde reagiu na marra e empatou em 2x2 no segundo tempo. Mas quando parecia que o pior tinha passado, aos 43 do segundo tempo o desgraçado do Fábio Junior faz o terceiro dos mineiros. Porca Miséria!!! Até hoje lamento o Clébão ter chutado nas nuvens uma chance clara de gol aos 45 do segundo tempo.
Mas voltando ao assunto Fábio Júnior, parecia que a camisa 9 da seleção brasileira seria dele por uns 10, 15 anos. O cara fazia muitos gols no Cruzeiro e foi vendido para a Roma por 15 milhões de dólares ou euros.
Na Roma o Fábio Júnior não fez nada... Problema de adaptação, o treinador não devia gostar dele, os companheiros o boicotaram, etc, etc. Achava que algum desses motivos deveriam ter acontecido para não ter vingado lá.
O Fábio Júnior volta para o Cruzeiro em 2000 e é campeão da Copa do Brasil em 2000 (tchupa bambi...hehehe), mas ele é reserva de um ataque formado por Muller e Oséias... o que estaria acontecendo com ele? O Fábio Júnior não está brilhando tanto quanto antes, a seleção já é passado...
Mas mesmo assim achei sensacional a contratação do Fábio Júnior pelo Palmeiras em 2001. Se encontrasse o Mustafá na rua daria um abraço nele e diria que ele é o cara...hehehe. No alviverde ele reencontraria a boa fase novamente e seria uma excelente opção pro ataque na Libertadores.
Infelizmente ele nunca mais foi aquele jogador de 1997 e 98 do Cruzeiro. De bom da passagem dele pelo Palmeiras guardo um gol contra o Boca na semifinal da Libertadores e outro contra um Atlético Paranaense no campeonato Brasileiro (só me recordo desses). Não era mais aquele matador frio e calculista que dava medo quando jogava contra nós, parecia mais um jogador desengonçado e displicente.
E pior que depois da passagem dele no Palmeiras, o Fábio Júnior entrou em declínio total. A última vez que vi uma notícia dele, o jogador estava no Brasiliense. Sinceramente não entendo como alguém aparece de forma tão fulminante e depois vai sumindo. O futebol tem seus mistérios...

terça-feira, 5 de janeiro de 2010

Jairo- Lateral 1988


Na busca incessável do blog de lembrar os jogadores que queríamos esquecer, consiguimos mais uma imagem de um "craque" da década de 80. Graças ao Marcelo Valem (do ótimo site Memória Alviverde: http://memoria.alviverde.sites.uol.com.br/), "homenageamos" agora o jogador Jairo que atuou no Palmeiras em 1988.

Não faço a mínima idéia de como o Marcelo conseguiu essa imagem. Fotos de jogadores do Palmeiras na década de 80 eu só encontro dos poucos bons times daquela época (86 e 89...tiveram outros?).

O Jairo foi um lateral que jogou talvez no pior Palmeiras da década perdida: o time de 1988. Tenho lembranças remotíssimas a respeito de 1988. Só me lembro que o grande ídolo era o Edu Manga, o resto é obscuro até hoje (tirando o bambi do Zetti)...hehehe

Segundo o Almanaque do Palmeiras ele jogou 19 partidas pelo clube e fez um golzinho. Me parece que foi um jogador da escola Fabinho Capixaba ou André Cunha da laterais xingados até a morte nas sociais do Palestra. Quem lembrar dele, por favor, desminta ou confirme a afirmação anterior.