sábado, 26 de novembro de 2011

Anos Dourados



Anos Dourados (Chico Buarque)- Com "pequenas" adaptações:
Música original: http://www.youtube.com/watch?v=OYL0lyHVV4k

Parece que dizes
Te amo, Palmeiras
Na memória contida
Estamos felizes
Me lembro abalado
E deixo confissões
No gravador
Não é engraçado
Se não corresponde a esse amor


Me vejo a teu lado
Te amo?
Não lembro
Parece dezembro
De um ano malfadado
Diretas espero
Espero, espero
Dizer que não quero
Ditadura nunca mais
"Famiglias" nunca mais

Não sei se eu ainda
Te esqueço de fato
A nossa história
Não parece que finda
Mustafá, Frizzo e Tirone
Dizem confusões no gravador
É desconcertante
Deterem o grande amor


Meus olhos molhados
Insanos, maledetos
Mas quando me lembro
Já tivemos anos dourados
Ainda te quero
Dudu e Ademir, esses versos são banais
Mas como eu espero
Tua grandeza te refaz
Sem Judas nunca mais

domingo, 20 de novembro de 2011

Jogos esquecíveis: Atlético-MG 0x1 Palmeiras (Quadrangular semifinal- Campeonato Brasileiro 1997)


O Brasileiro de 1997 foi o primeiro campeonato em que o Palmeiras foi dirigido por Luis Felipe Scolari. Outrora odiado, o sentimento da torcida em relação ao gaúcho ranzinza era no mínimo controverso. Como gostar de alguém que odiávamos em 1995 e 1996?

Ninguém esperava que ele montasse uma “Academia 4”, contudo historicamente o estilo de jogo aguerrido nunca foi o favorito entre os alviverdes. É quase uma regra: só ganhamos títulos quando somos os melhores, campeonato na raça com pernas-de-pau era coisa de outro parque.

Começa o campeonato, o time é uma oscilação só... Ganha do Fluminense e Atlético Mineiro, empate com o Guarani em casa e perde para o Juventude fora(???), goleia o América de Natal, vence o Botafogo e Vitória para depois perder do Inter e carimbar as faixas do Cruzeiro, perde do Criciúma em casa e empata com o União São João fora (!!!!!), vence o lado rosa no Morumbi e é derrotado pelo Bragantino (maldita asa negra), empata com o Bahia em casa, humilha o Santos por 5x0 e empata com o lado negro que deveria ter caído naquele campeonato, perde do timaço do Vasco e empata no último minuto com o Coritiba com um gol do Alex, empata sem gols com Portuguesa e Flamengo e vence o Atlético do Paraná e Grêmio nas últimas rodadas. Resultado: classificação em sétimo lugar e uma campanha irregular ao extremo.

Os oito primeiros colocados seguiram adiante e foram colocados em dois grupos de quatro times que se enfrentariam entre si em jogos de ida e volta. O melhor de cada quadrangular se classificaria para a final.

Pois bem, um grupo era uma moleza só: Vasco (1. colocado), Portuguesa (4.colocado), Flamengo (5.colocado) e Juventude (8. colocado). O outro era um equilíbrio total e só gigantes: Internacional (2. colocado), Atlético-MG (3.colocado), Santos (6.colocado) e Palmeiras (7.colocado).

Começam as pelejas do quadrangular:

Palmeiras x Inter: 1x0 no Morumbi, um jogo sofrido, gol de Viola. O Inter era um time muito bom (pelo menos para mim) e o tal de Christian era o artilheiro do campeonato./ Outro jogo do quadrangular: Atlético 2x0 Santos (ATL:3; PAL: 3; INT:0; SAN:0)

Santos 3x3 Palmeiras: também no Morumbi, um jogo muito doido principalmente no segundo tempo. Acompanhava a partida pelo rádio e era um gol a cada momento. Era Macedo de um lado, Viola de outro. Ao final do jogo não sabia se foi bom ou ruim o resultado./ Outro jogo do quadrangular: Inter 2x0 Atlético (PAL:4, ATL:3, INT:3, SAN:1)

Atlético-MG 0x1 Palmeiras: jogo em destaque abaixo./ Outro jogo do quadrangular: Santos 4x0 Internacional (!!!!) (PAL:7, SAN:4, ATL:3, INT:3)

Palmeiras 3x1 Atlético: desse jogo só me lembro do Leão fazendo gestos dizendo que o juiz estava roubando a favor do Palmeiras. 37 mil no Morumbi e classificação encaminhada. Quem diria? / Outro jogo do quadrangular: Inter 4x1 Santos (PAL:10, INT:6, SAN:4, ATL: 3 (tchau Galo))

Palmeiras 1x0 Santos: gol de Galeano!!!!! isso mesmo... Galeano herói em 1997 e 2000!!! Estamos na final com uma rodada de antecedência!!!!! Viva Scolari!!!!/ Outro jogo do quadrangular: Atlético 3x2 Inter (PAL:13, INT:6, ATL:6, SAN:4)

Internacional 0x1 Palmeiras: mesmo com o time reserva ganhamos mais uma com um gol do Edmílson. Acho que foi nossa última vitória no Beira Rio. Uma campanha irrepreensível com 5 vitórias e um empate. Nem o palmeirense mais otimista imaginaria isso.

Atlético-MG 0x1 Palmeiras: destaco esse jogo pois foi nele que entendi o jeito Scolari de vencer. Um time sem sobras nenhuma, jogando no limite do risco, sofrendo até a alma, levando um sufoco desgraçado, mas.... ganhando.

O jogo foi disputado em uma quarta-feira à noite e o Atlético era um time muito bom com destaque para um tal lateral ou meio campista chamado Dedé. Toda hora o maldito estava lá apoiando o ataque mineiro e a defesa alviverde chutando para tudo quanto é lado (os zagueiros que atuaram naquele jogo foram Agnaldo e Cléber). Um sufoco desgraçado (quem lembrar desta partida pode me desmentir se quiser) e num contra ataque o Palmeiras faz um gol com o Euller aos 20 minutos da etapa final. Ufa! Ufa? Ufa nada! Daí até o final foi aquela pressão infernal bem típica do Mineirão. Ufa, agora acabou!

Infelizmente não ganhamos aquele campeonato. Penso que se tivéssemos sido campeões, esta partida seria lembrada com mais carinho e como o momento em que arrancamos para a conquista. Não deu. Mais ao menos vimos que nossos corações resistiam a testes de infarto e que esse gaúcho era tinhoso mas ganhava. O palmeirense acostumado aos esquadrões elegantes de 1993, 94 e 96 teria que mudar o estilo para continuar vitorioso. Um estilo muitas vezes não agradável, mas vencedor.

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terça-feira, 15 de novembro de 2011

Daniel Frasson: fundamental

Observe bem a imagem acima. Dos 11 heróis daquele 12 de junho de 1993, acredito que 10 são figurinhas facilmente identificadas: Mazinho, Roberto Carlos, César Sampaio, Tonhão, Sérgio e Antônio Carlos; Edmundo, ???, Evair, Edilson e Zinho. Mas quem tem menos de 15 anos é possível que pergunte: quem é esse cara abraçado entre o Edmundo e Evair? Esse cara tem nome, sobrenome e talvez merecesse ser mais reconhecido: Daniel Frasson
Antes que me xinguem por ter colocado o Daniel na "galeria da lama" deste blog, afirmo que ele era um bom volante, em alguns momentos titular e em outros reserva nos campeonatos disputados entre 1992 e 1993 e só tenho a agredecer pela forma com que honrou nossa camisa.
Nos dias de hoje acredito que o Daniel seria titular absoluto, talvez capitão e quem sabe o craque do time, mas quando nos lembramos de 1993 os nomes que nos vêem a cabeça são outros. Frasson era um coadjuvante, mas um fundamental coadjuvante que quase nunca comprometia e sempre cumpria sua papel (pelo menos essa é a minha visão dele, quem quiser pode discordar).
Na primeira partida da inesquecível final do Paulista-93, o títular ao lado do monstro Sampaio foi o Amaral coveiro. Pois bem, o coveiro foi expulso naquela partida (se não me engano junto com o Moacir dos gambás) e com isso o 12 de junho de 1993 ficou reservado para um catarinense de Siderópolis também cavar um lugar na história.
Acredito que volantes de marcação não chamam tanto a atenção de crianças. Mémorias infantis são seletivas e todas as minhas estavam guardadas para os 4 gols e a expulsão do Ronaldo (que levou junto o Tonhão). Opa, mas espera aí... assistam ao terceiro gol do Palmeiras naquele recital, vejam quem tocou para o Evair chutar na trave e o Edilson completar. Isso mesmo, o operário Daniel.
Não me lembro da função tática de Daniel naquele jogo. No Almanaque do Palmeiras está escrito que ele tinha a função de anular o Neto (está correto?). Se for verdade, ao que me consta ele cumpriu a função muito bem. Ao final da partida o Neto deve ter dito: pra falar a verdade é um grande jogadorrr. É brincadeira esse tal de Daniel...
Depois de sair do Palmeiras em 1995, só me recordo de uma passagem breve do Frasson pelo Atlético Mineiro. De qualquer forma fica a minha homenagem a este jogador que provavelmente não era ídolo de nenhuma criança alviverde na época, mas é tão campeão quanto qualquer Evair, Edmundo, Zinho ou Mazinho. Pois quando precisou dar sua parcela de contribuição ele foi lá e o fez de forma irretocável. Para todo o sempre, obrigado Daniel!

Ficha do Jogo:
Palmeiras 4x0 xxxxxxxxx
Campeonato Paulista/ Final. sábado, 12/junho (tarde); E: Morumbi- São Paulo (SP); J: José Aparecido de Oliveira; R: Cr$ 18.154.900.000 (renda de dezoito bilhões de cruzeiros!!!!!); P: 104 401
PALMEIRAS: Sérgio, Mazinho, Antônio Carlos, Tonhão e Roberto Carlos. César Sampaio, Daniel Frasson, Edilson (Jean Carlo) e Zinho, Edilson e Evair (Alexandre Rosa); T: Vanderlei Luxemburgo
xxxxxxx: Ronaldo, Leandro Silva, Marcelo, Henrique e Ricardo; Ezequiel, Marcelinho Paulista, Paulo Sérgio e Adil (Tupãzinho (Wilson)); Viola e Neto; T: Nelsinho Baptista

G: Zinho 36 do 1. tempo, Evair e Edilson 29 e 38 do 2.tempo, Evair 9 do 1. tempo da prorrogação; E: Tonhão, Henrique, Ronaldo e Ezequiel

quarta-feira, 9 de novembro de 2011

"Chora Viola, imita o porco agora!"

Agradeço demais o apoio, vou retormar o blog porque percebi que quem o acessa entende a proposta dele. Quem quiser que o acesse e perca alguns minutos por aqui. O blog voltará a ser apenas uma coleção de histórias, lembranças e opiniões contadas de uma forma alternativa.

Segue abaixo uma postagem antiga publicada no ano passado. Espero que gostem. Quando puder publicarei novas postagens para os leitores deste blog que voltará a sua rotina normal de baixa relevância.
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"Chora Viola, imita o porco agora!"
*Postagem publicada em 02/11/10


Quem viveu a semana entre 7 e 11 de junho de 1993 provavelmente não deve se esquecer o inferno que foi no trabalho ou na escola ou na vizinhança ou até em casa. Hoje todo mundo se lembra do inesquecível 4x0 que acabou com o jejum e parece que foi moleza. Não foi! Após a derrota na primeira partida da final, a tensão e carga emocional eram terríveis para nós (quase insuportáveis).
Não me lembro de muita coisa do primeiro jogo final do Paulista-93 A partida não passou na TV (pelo que eu me recorde) e sofri muito ouvindo pelo rádio. Pelas minhas poucas memórias, a chance de acabar com o jejum pesou e o Palmeiras jogou muito mal. Para completar o "querido" Viola fez um gol muito, muito esquisito e comemorou imitando um porco.
Imaginem o que nós palmeirenses sofremos naquela semana dos infernos após a partida. E o pior de tudo era que não tinhámos argumentos para rebater as gozações. Só poderiámos ficar calados, esperar e rezar para que a sorte mudasse no próximo sábado.
Posso dizer que tive contribuição direta na conquista daquele título. No dia da segunda partida coloquei um recorte de jornal com a foto do Viola no pé-esquerdo e outro do time do Palmeiras no pé direito. Não sou suspersticioso e nunca mais repeti tal ritual, mas naquele dia tinhámos que ganhar de qualquer jeito, qualquer esforço era válido, se precisasse até matava uma galinha-preta... huahuahua (acho que naquela data milhões de palmeirenses fizeram orações, mandigas, promessas, etc, etc)
Felizmente ganhamos, e tão bom quanto o dia 12 de junho de 1993 foi o dia 14 de junho de 1993 (segunda-feira). Em que pudemos lavar a alma e descontar em dobro qualquer piadinha da semana anterior. Duas frases ficaram na minha memória: "Viola imundo, seu sálario é o café do Edmundo" e a mais poética de todas: "Chora Viola, imita o porco agora". Alguém se lembra de outras?
*Obs: Nem falei nada da passagem do Viola pelo Palmeiras entre 1996 e 1997, Acho que se ele ganhasse o título brasileiro de 1997 talvez virasse ídolo, mas prefiro falar de 1993...hehehe


segunda-feira, 7 de novembro de 2011

É finita!

Foi no dia 18 de agosto de 1990 que me tornei palmeirense. Para quem não sabe, naquele dia o Palmeiras precisava ganhar em casa da Ferroviária para se classificar para a final do Campeonato Paulista e torcer para o Novorizontino empatar contra a Portuguesa. Pois bem, o Novorizontino não ganhou, porém o Palmeiras também não. Um trágico empate por 0x0 com uma bola na trave do Aguirregaray no último minuto.

Mas pai ficou arrasado após mais aquela decepção. Ele ficou quieto pensando se valeria a pena continuar a torcer para o Palmeiras, e mais ainda: se valeria a pena fazer uma criança torcer para um clube que era tão gigante na infância dele e tão zicado na minha. Afinal de contas os pais querem o melhor para os filhos. Naquele momento nada no horizonte dava esperança e se eu quisesse tinha passe livre para torcer para qualquer time do mundo. Contudo eu me antecipei a ele e disse que a partir daquela data eu me tornaria palmeirense pelo resto da vida, não importa o quanto vencedor ou perdedor ele fosse.

Em 1991 vi o Palmeiras ser campeão pela primeira vez. Isso mesmo... campeão do Campeonato Metropolitano de futebol de salão que passava pela finada TV Jovem Pan. Como aquele time de salão ganhava 80% de suas partidas jogando contra times como Eternit, GM, AABB, Corinthians e São Paulo comecei a acompanhar aquele esquadrão de Chiquinho, Cecílio, Paulão, etc. Obviamente não era um título para comemorar na escola ou pendurar o poster de campeão na parede do quarto, mas era importante para mim formar a idéia de um Palmeiras campeão em uma mente infantil.

Em 1992 assisti meu primeiro jogo em um estádio. Foi um Palmeiras 3x0 Goiás no segundo (ou terceiro) jogo do Palmeiras após a parceria com a Parmalat. Meu pai se animou com a parceria e pensou que esse seria um bom momento para afirmar minha “palestrice”. Não me lembro nada do jogo em si, só me lembro de uma multidão de pessoas de verde gritando, contando piadas, trocando memórias, vibrando e xingando um tal de Nelsinho (que eu não sabia direito quem era na época). Após o jogo, um cachorro-quente e um guaraná para celebrar um dia perfeito.

A partir de 1993 não preciso mais dizer o que aconteceu. Acredito que todo palmeirense sabe ou já ouviu falar histórias daquela época em diante. Em 1993 além das inúmeras vitórias, tive uma alegria pessoal: comecei a ser também sócio do clube. Foram quinze anos em que foi sócio (até 2008) e milhares de alegrias e desilusões nesse mesmo período nas arquibancadas muito duras do Palestra. Também já votei duas vezes nas eleições para o Conselho em 2003 e 2007 (naqueles poucos (na época) da UVB).

Gostaria de todo jogador que fosse contratado pelo Palmeiras recebesse um vídeo com a história do Palmeiras e decorasse a seguinte frase: "Leão Eurico Luis Pereira Alfredo e Zeca Dudu Edu Leivinha Ademir Cesar e Nei", como eu precisei aprender. Que antes de qualquer treinamento com a camisa do Palmeiras recebessem um curso intensivo de uma semana mostrando que este time já vestiu a camisa da Seleção Brasileira, que este time resgatou a moral de um país um ano após ele ter perdido a Copa do Mundo em casa, que ele comprou seu estádio com 250 contos de réis sem nenhum centavo público, que o Real Madrid tremia para a gente nos Ramons de Carranzas e Terezas Herreras da vida, etc, etc, etc.

O "protesto" que fizemos na última sexta não tem 0,0000000000001% da importância do protesto que foi feito no dia 24 de outubro pelas Diretas Já. É fundamental destacar isso!!!!! Somente com as eleições diretas alguma outra arrancada heróica poderá ser realizada. Mas ainda assim acredito que foi válido, ou ao menos melhor do que protestar partindo para a agressão, pichando o muro, gritando em frente na casa dos jogadores. Ao menos não escondemos nossas caras, dissemos nossos nomes e sobrenomes e posso informar até RG e CPF se quiserem.

Aceito a crítica de quem não gostou da matéria. Só peço que apontem os mesmos canhões contra conselheiros que vazam informações sigilosas de dentro do clube, contra dirigentes que transformam o clube num balcão de negócios, contra quem resiste às Diretas Já, contra presidentes que dão entrevistas falando mal dos jogadores do próprio time, contra uma geração de vitalícios que ama sua carteirinha e usurpa o clube sem dó, contra jogadores que entram em campos derrotados mas que possuem contas bancárias vitoriosas. Penso que são esses os que tentam diminuir a grandeza de um imponente.

Este blog vai ficar no ar só mais uma semana, depois eu o apagarei para voltar a torcer na minha, sem atingir ninguém, fazendo brincadeiras só entre meus amigos e conhecidos. Não quero mais entrar em discussões e muito menos adquirir o mesmo ódio de alguns. Sempre achei que o Palmeiras seria uma metáfora da minha vida. Não é mais! É uma evocação, aquele pedaço de bolo que desfrutava em sábados frios ou quartas à noite chuvosas, uma lembrança agradável em que tinha Careca Bianchesi como herói e ficava hipnotizado com aqueles 11 homens de verde escuro metálico que lutavam contra o universo (quem era Jaspion ou He-Man perto deles?), que me ensinou o quão doce ou amarga pode ser a vida.

sábado, 5 de novembro de 2011

Porque torcemos pela camisa!

A todos,
Agradeço por visitarem o blog após a matéria do Globo Esporte e aos poucos (mas muito valorosos) leitores antigos que sempre entenderam a proposta do "De Gioino a Bizu".
Peço desculpas se alguém se sentiu ofendido. É apenas uma forma alternativa de protesto, tão somente isso. Na verdade, gostaria que a matéria (ou o blog) seja uma forma para que os jogadores se unam, ganhem as seis últimas partidas do campeonato e calem a minha boca. Tomara que isso aconteça!!!
Segue abaixo uma postagem publicada neste blog em março de 2011. Vou colocá-la novamente na íntegra até mesmo porque o blog já existe há mais de 2 anos e sempre manteve a mesma linha de contar e trocar histórias de uma forma descontraída.
Um abraço!
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PORQUE TORCEMOS PELA CAMISA (Publicado originalmente em 06/03/2011)
Este blog foi uma infeliz tentativa de lembrar os trastes do passado celebrando os bons momentos do presente. Infelizmente isso não aconteceu.
Importante destacar que apenas os perebas são motivos de piada. Nunca a camisa. A camisa é imaculada! Torcemos pela camisa independente de quem a vista. Seja o Evair ou o Edinho Baiano. O jogador é secundário frente a camisa que ele veste e a história que ela representa.
Não sei quantificar o quanto o Palmeiras representa na minha vida. Talvez 10% ou 90%. Talvez se ao invés de acompanhar o Palmeiras eu gastasse esse tempo estudando eu já teria ganho o prêmio Nobel de alguma coisa. Talvez muito ou demais.
Só sei que se o Palmeiras fosse qualquer outra "coisa" que não a camisa, eu já teria largado faz tempo. Se fosse uma mulher? Nem a top model mais gata do mundo valeria tão a pena. Se fosse uma religião? Já teria virado ateu ou feito um pacto com o diabo. Se fosse um amigo? Prefiro ficar solitário. Se fosse dinheiro? Deixa pra lá, fico pobre mesmo. Se fosse um filho? Vai moleque ser gauche na vida que eu desisto.
Uma pena que os dirigentes não entendem a força e o poder que a camisa possui. Do fascínio, admiração e inveja que ela causa. Só sabem do ódio que os outros possuem até porque eles compartilham do mesmo ódio. Uma pena! Ainda bem que a camisa sobreviverá. Imaculada como sempre!
Então que próxima partida continuemos a dizer: "Vai Luan! Domina essa bola direito...Pqp! Honra essa camisa que vale tanto e tantos outros amam!".

quarta-feira, 2 de novembro de 2011

Troféu Bizu 2011 de futebol-arte (abstrata)



Atendendo a pedidos inexistentes, a edição 2011 do Troféu Bizu está no ar!

Vote nos jogadores que, na opinião de vocês, jogaram o "grosso da bola" neste ano maldito que insiste em não acabar.

Infelizmente a cada ano o número de candidatos aumenta de forma trágica e assustadora. Por favor, tomem um calmante antes de responderem.

Os vencedores de cada categoria ganharão a fita-cassete: "Martorelli- O Lev Yashin brasileiro"


TROFÉU BIZU 2011- CATEGORIAS:

Bizu do Ano
( ) Luan
( ) Tinga
( ) Leandro Amaro
( ) Rivaldo

Melhor momento do ano
( ) 31 de dezembro de 2011 às 23:59
( ) 04/12/2011: Vitória por 1x0 e título tirado de um certo time
( ) O ano ainda não acabou?
(X) *Hors Concours: 24/10/11: Protesto a favor das diretas e contra o comitê gestor

Joguei 15 minutos! Errei todos os lances!
( ) Pedro Carmona
( ) Paulo Henrique
( ) Miguel

E pensar que nesse eu confiava...
( ) J30
( ) Henrique
( ) Maikon Leite

Não tenho culpa. Caí de para-quedas aqui
( ) Gerley
( ) Ricardo Bueno
( ) Fernandão

Chumbo da casa
( ) Gabriel Silva
( ) Patrick
( ) Vinícius

Não atrapalhei, mas não ajudei
( ) João Vitor
( ) Adriano Michael Jackson
( ) Dinei

Comprometimento? O que é isso?
( ) J30
( ) Valdívia
( ) Wellington Paulista

Ah..sei lá, tem vontade, luta, mas é limitado
( ) Chico
( ) Maurício Ramos
( ) Márcio Araújo

Troféu Topeira
( ) Frizzo
( ) Tirone
( ) Gilto Avallone
( ) Mumu
( ) Frizzo- Tirone-Gilto- Mumu- Del Nero- 150 múmias vitalícias

Por que Deus fez isso comigo?
( ) Marcos
( ) Cicinho
( ) Deola
( ) Felipão

Misericórdia!!!! Alguém tira esse cara daí. Até eu jogo mais que esse traste. O cara tá afundando o time!!!
( ) Rivaldo
( ) Luan
( ) Tinga
( ) Leandro Amaro
( ) Patrick
( ) Ricardo Bueno
( ) Gabriel Silva
( ) Gerley
( ) Maurício Ramos
( ) Todas as anteriores
( ) Nenhuma das anteriores