Ninguém esperava que ele montasse uma “Academia 4”, contudo historicamente o estilo de jogo aguerrido nunca foi o favorito entre os alviverdes. É quase uma regra: só ganhamos títulos quando somos os melhores, campeonato na raça com pernas-de-pau era coisa de outro parque.
Começa o campeonato, o time é uma oscilação só... Ganha do Fluminense e Atlético Mineiro, empate com o Guarani em casa e perde para o Juventude fora(???), goleia o América de Natal, vence o Botafogo e Vitória para depois perder do Inter e carimbar as faixas do Cruzeiro, perde do Criciúma em casa e empata com o União São João fora (!!!!!), vence o lado rosa no Morumbi e é derrotado pelo Bragantino (maldita asa negra), empata com o Bahia em casa, humilha o Santos por 5x0 e empata com o lado negro que deveria ter caído naquele campeonato, perde do timaço do Vasco e empata no último minuto com o Coritiba com um gol do Alex, empata sem gols com Portuguesa e Flamengo e vence o Atlético do Paraná e Grêmio nas últimas rodadas. Resultado: classificação em sétimo lugar e uma campanha irregular ao extremo.
Os oito primeiros colocados seguiram adiante e foram colocados em dois grupos de quatro times que se enfrentariam entre si em jogos de ida e volta. O melhor de cada quadrangular se classificaria para a final.
Pois bem, um grupo era uma moleza só: Vasco (1. colocado), Portuguesa (4.colocado), Flamengo (5.colocado) e Juventude (8. colocado). O outro era um equilíbrio total e só gigantes: Internacional (2. colocado), Atlético-MG (3.colocado), Santos (6.colocado) e Palmeiras (7.colocado).
Começam as pelejas do quadrangular:
Palmeiras x Inter: 1x0 no Morumbi, um jogo sofrido, gol de Viola. O Inter era um time muito bom (pelo menos para mim) e o tal de Christian era o artilheiro do campeonato./ Outro jogo do quadrangular: Atlético 2x0 Santos (ATL:3; PAL: 3; INT:0; SAN:0)
Santos 3x3 Palmeiras: também no Morumbi, um jogo muito doido principalmente no segundo tempo. Acompanhava a partida pelo rádio e era um gol a cada momento. Era Macedo de um lado, Viola de outro. Ao final do jogo não sabia se foi bom ou ruim o resultado./ Outro jogo do quadrangular: Inter 2x0 Atlético (PAL:4, ATL:3, INT:3, SAN:1)
Atlético-MG 0x1 Palmeiras: jogo em destaque abaixo./ Outro jogo do quadrangular: Santos 4x0 Internacional (!!!!) (PAL:7, SAN:4, ATL:3, INT:3)
Palmeiras 3x1 Atlético: desse jogo só me lembro do Leão fazendo gestos dizendo que o juiz estava roubando a favor do Palmeiras. 37 mil no Morumbi e classificação encaminhada. Quem diria? / Outro jogo do quadrangular: Inter 4x1 Santos (PAL:10, INT:6, SAN:4, ATL: 3 (tchau Galo))
Palmeiras 1x0 Santos: gol de Galeano!!!!! isso mesmo... Galeano herói em 1997 e 2000!!! Estamos na final com uma rodada de antecedência!!!!! Viva Scolari!!!!/ Outro jogo do quadrangular: Atlético 3x2 Inter (PAL:13, INT:6, ATL:6, SAN:4)
Internacional 0x1 Palmeiras: mesmo com o time reserva ganhamos mais uma com um gol do Edmílson. Acho que foi nossa última vitória no Beira Rio. Uma campanha irrepreensível com 5 vitórias e um empate. Nem o palmeirense mais otimista imaginaria isso.
Atlético-MG 0x1 Palmeiras: destaco esse jogo pois foi nele que entendi o jeito Scolari de vencer. Um time sem sobras nenhuma, jogando no limite do risco, sofrendo até a alma, levando um sufoco desgraçado, mas.... ganhando.
O jogo foi disputado em uma quarta-feira à noite e o Atlético era um time muito bom com destaque para um tal lateral ou meio campista chamado Dedé. Toda hora o maldito estava lá apoiando o ataque mineiro e a defesa alviverde chutando para tudo quanto é lado (os zagueiros que atuaram naquele jogo foram Agnaldo e Cléber). Um sufoco desgraçado (quem lembrar desta partida pode me desmentir se quiser) e num contra ataque o Palmeiras faz um gol com o Euller aos 20 minutos da etapa final. Ufa! Ufa? Ufa nada! Daí até o final foi aquela pressão infernal bem típica do Mineirão. Ufa, agora acabou!
Infelizmente não ganhamos aquele campeonato. Penso que se tivéssemos sido campeões, esta partida seria lembrada com mais carinho e como o momento em que arrancamos para a conquista. Não deu. Mais ao menos vimos que nossos corações resistiam a testes de infarto e que esse gaúcho era tinhoso mas ganhava. O palmeirense acostumado aos esquadrões elegantes de 1993, 94 e 96 teria que mudar o estilo para continuar vitorioso. Um estilo muitas vezes não agradável, mas vencedor.
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Agnaldo que desespero heim?
ResponderExcluirEm 1997 tinha outro cara ridículo vcs se lembram do Júnior Tuchê?
E falando em Júnior... Eu tenho uma vaga memória de um meia promessa chamado Juninho nas épocas de 2000, mais ou menos na época que vieram o Titi e o Paulo Turra
AHUAHUAHUAHUA JUNIOR TUCHÊ!!!! Esse merece post aqui hein?!?!
ResponderExcluirPuts eu não sei bem o que acontece comigo que alguns momentos estão se esvairando.... não me recordo deste jogo não...somente das duas finais e da virada de mesa do seu Eurico que colocou o Edmundo em jogo...e pra gente não sair perdendo colocamos o Arce de volta... mas 0 x 0 a gente rodou mesmo assim!
Aí simmm! Nada de desfazer blog e continue escrevendo a história do nosso verdão que to aprendendo um monte de coisas, e com bom humor melhor ainda né! Agora da pra entender mais ou menos porque vc não saía muito rs você devia ler e assistir muito jogo!!rs ó vou mandar meu dvd pra vc, me divulga aí, pelo menos no lugar do tinga eu entro fácil!hahahahahaha esse é outro que se não sair ano que vem, vai dar um belo de um post aqui!rs abraçuss fabio, domingo é valdivia nelas! Abs
ResponderExcluirA classificação neste quadrangular fez a torcida abraçar o estilo Felipão. Ele pegou um time que havia feito um péssimo campeonato paulista em 1997 e remontou a equipe durante a fase de classificação para a arrancada final, pena que faltou um gol na decisão contra o Vasco.
ResponderExcluirOs campeonatos de brasileiros de 1991 a até 2002 eram muito mais interessantes que os cansativos pontos corridos. As equipes tinham tempo de se acertar durante a fase de classificação e a fases finais eram sensacionais.
Hoje um time começa mal o campeonato e em agosto, após 15 rodadas, já acabou o ano. O máximo é tentar lutar por um vaga na Libertadores. Isso está transformando a maioria dos times em coadjuvantes. Um campeonato com apenas dois ou três times com chances de título após a metade do ano, não pode ser considerado um sucesso.
Abraço
Lembro bem desse jogo, o goleiro do Atlético era o Taffarel. Foi um sufoco absurdo. Bem ao estilo Felipão
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